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Queiroz é alvo de operação

Investigação apura suposto esquema de lavagem de dinheiro e peculato

O Ministério Público (MP) do Rio fez ontem operação de busca e apreensão em endereços ligados a ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), entre eles Fabrício Queiroz, no Rio e em Resende, no Sul do estado. Foram cumpridos 24 mandados. A investigação apura suposto esquema de lavagem de dinheiro e peculato no gabinete de Flávio na Alerj, quando era deputado estadual. Além de Queiroz, foram alvos familiares do ex-assessor e de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.

O operação foi desencadeada depois que o STF destravou a investigação sobre dados compartilhados pela Unidade de Inteligência Financeira, antigo Coaf, que apontou movimentações atípicas nas contas de Queiroz, que recebia depósitos regulares de colegas de gabinete perto do pagamento de salários. Para os promotores, as movimentações seriam indício da chamada "rachadinha". Também tiveram os endereços visitados nove parentes de Ana Cristina, a mulher e a enteada de Queiroz.

O advogado Frederick Wassef, defensor de Flávio, disse não temer os resultados e que "nada de errado vão encontrar porque jamais existiu esquema de 'rachadinha'".

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