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Veja os fatores que interferem na tomada de decisão

Por Edicase

Publicado às 01/10/2024 11:01:51
Diferentes fatores podem influenciar as decisões que tomamos diariamente (Imagem: Alphavector | Shutterstock)
Diferentes fatores podem influenciar as decisões que tomamos diariamente (Imagem: Alphavector | Shutterstock)

As decisões que tomamos diariamente, desde as mais simples, como o que comer no café da manhã, até as mais complexas, como mudar de emprego ou escolher um candidato nas eleições, estão profundamente interligadas aos processos cerebrais e emocionais.

O cérebro processa uma vasta quantidade de informações, avaliando experiências passadas, expectativas futuras e fatores contextuais para tomar cada decisão. Além disso, as emoções desempenham um papel central, influenciando a maneira como percebemos riscos, recompensas e consequências.

Segundo a psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental, entender como o cérebro age nesses momentos é fundamental para compreender o porquê, às vezes, tomamos decisões rápidas e acertadas, enquanto em outras situações somos consumidos pela indecisão.

“A tomada de decisão envolve várias regiões do cérebro, sendo o córtex pré-frontal o principal responsável pela avaliação das opções e pela antecipação das consequências de cada escolha”, explica. Segundo ela, esse processo, no entanto, não é totalmente racional. “O sistema límbico, que controla as emoções, também tem um papel significativo, influenciando nossas decisões com base em experiências passadas, medos e desejos.”

Melhorando a tomada de decisão

Algumas práticas podem ajudar a melhorar a tomada de decisões. “Práticas como a meditação e o mindfulness podem ajudar a desenvolver uma maior autoconsciência, permitindo que as pessoas identifiquem e regulem melhor suas emoções durante o processo de decisão”, sugere a Dra. Jéssica Martani.

Ela também recomenda a busca por um equilíbrio entre emoção e razão, reconhecendo que nem sempre uma decisão totalmente racional será a melhor, assim como uma decisão puramente emocional pode ser prejudicial.

Por Mayra Barreto Cinel

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