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Veja os sintomas do bicho geográfico e as formas de prevenção

Por Edicase

Publicado às 08/01/2025 18:41:49
Bicho geográfico causa desconforto e pode ser evitado com cuidados simples (Imagem: TarikVision | Shutterstock)

O verão é a estação mais propensa ao surgimento de casos de bicho geográfico devido ao aumento da temperatura e umidade, fatores que favorecem a sobrevivência e a mobilidade das larvas. Além disso, é comum que as pessoas se exponham a locais de risco, como praias, parques, áreas com grama ou terrenos em que há a presença de animais, especialmente os cães e gatos.

O bicho geográfico (ou larva migrans cutânea) é uma infecção causada por larvas de parasitas que pertencem ao grupo dos vermes nematoides, principalmente os da espécie Ancylostoma braziliense, presentes em fezes de animais como cães e gatos.

Essas larvas, ao entrarem em contato com a pele humana, migram pelas camadas superficiais da derme, criando trilhas avermelhadas e serpenteantes que lembram um mapa geográfico, o que dá origem ao nome da doença. Apesar de não ser uma doença grave, o bicho geográfico causa intensa coceira e pode gerar lesões na pele, com risco de complicações se não tratado adequadamente.

Tratamento para o bicho geográfico

O tratamento do bicho geográfico geralmente consiste no uso de medicamentos antiparasitários orais, como o albendazol ou mebendazol, que ajudam a eliminar as larvas do corpo. “Em alguns casos, também podem ser recomendados pomadas ou cremes para aliviar a coceira e a inflamação. Não tente se automedicar. A consulta com um dermatologista ou clínico geral é essencial para evitar complicações e garantir a recuperação”, conclui a médica.

Por Nicholas Montini Pereira

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