5 motivos que explicam o fascínio das pessoas por reality show
Por Edicase
Publicado às 29/01/2025 17:11:34Acompanhar reality show é fofoca ou entretenimento? Você provavelmente já ouviu ou leu nas redes sociais a famosa frase: “Eu não fofoco, só comento.” Mas até que ponto essa premissa se aplica quando o assunto são programas que simulam a realidade?
Em geral, é comum as pessoas não gostarem de ser associadas a fofocas. No entanto, os realities shows estão aí para mostrar que acompanhar a vida alheia é um dos passatempos favoritos de muitos, e isso vai além da simples curiosidade.
Conforme a psicóloga Tatiane Mosso, especialista em comportamento humano, esse hábito tem raízes profundas na nossa evolução social. “O interesse pela vida alheia faz parte da nossa natureza social. Desde os primórdios, observar os outros ajudava na sobrevivência, na criação de alianças e na compreensão das normas do grupo. Hoje, os realities shows são uma extensão disso, funcionando como uma janela para dinâmicas sociais que nos intrigam e, muitas vezes, refletem os dilemas da vida real”, explica.
Para entender melhor esse fenômeno, Tatiane Mosso elenca 5 fatores psicológicos e sociais que fazem as pessoas se conectarem diariamente com esses programas. Confira!
1. Projeção de emoções e experiências
Tatiane Mosso destaca que, ao assistir a um reality show, as pessoas frequentemente projetam suas próprias emoções e experiências nos participantes. “É comum nos identificarmos com o carismático, sentirmos empatia pelo injustiçado ou nos revoltarmos com o manipulador. Essas emoções criam um vínculo com a narrativa e nos fazem querer acompanhar cada detalhe”, explica.
Cuidado com os exageros
Embora o interesse por realities shows e a vida alheia seja natural, Tatiane Mosso alerta para os riscos de exageros. “Passar muito tempo obcecado por essas histórias pode levar a comparações negativas, afetar a autoestima ou criar uma visão distorcida sobre relações humanas. O importante é consumir esse tipo de conteúdo de forma equilibrada, lembrando que a realidade apresentada é, muitas vezes, editada e dramatizada para o entretenimento”.
Por Mayra Barreto Cinel