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Veja possíveis riscos do beijo para a saúde bucal

Por Edicase

Publicado às 13/04/2025 12:16:37
Muito além de um gesto de carinho e afeto, o beijo carrega consigo uma série de implicações para a saúde bucal e geral (Imagem: ViDI Studio | Shutterstock)
Muito além de um gesto de carinho e afeto, o beijo carrega consigo uma série de implicações para a saúde bucal e geral (Imagem: ViDI Studio | Shutterstock)

Comemorado em 13 de abril, o Dia do Beijo é uma data que celebra o carinho, a conexão e a troca de afeto. Mas, além do romantismo, o gesto também chama atenção para um aspecto essencial: os cuidados com a saúde bucal, que garantem que esse momento continue leve, prazeroso e sem riscos.

“A boca é um ambiente quente, úmido e com pouca luminosidade, ideal para a proliferação de bactérias, vírus e fungos. Durante o beijo, ocorre uma troca significativa desses microrganismos, o que pode aumentar o risco de doenças bucais e sistêmicas”, alerta a Dra. Camila Borges Fernandes, ortodontista, periodontista e adepta do Protocolo GBT da EMS.

Transmissão de doenças pelo beijo

Entre os principais vírus que podem ser transmitidos pelo beijo, estão o herpes simples tipo 1 (HSV-1), a mononucleose infecciosa (conhecida como “doença do beijo”), o citomegalovírus (CMV), além de vírus da gripe e da COVID-19. Entre as bactérias, destacam-se a Streptococcus mutans, associada à cárie; Neisseria meningitidis, causadora da meningite; e Treponema pallidum, relacionada à sífilis. A candidíase oral (ou sapinho), causada pelo fungo Candida albicans, também pode ser transmitida dessa forma.

Para além do beijo ocasional, relacionamentos duradouros também podem influenciar a saúde bucal mútua. “A condição bucal de um parceiro afeta diretamente a do outro. Se um não mantém a higiene adequada, o outro pode acabar exposto a patógenos que desequilibram a microbiota oral”, explica a Dra. Camila Borges Fernandes.

A limpeza dos dentes com escovação e fio dental é essencial para a remoção do biofilme (Imagem: SarahMcEwan | Shutterstock)

dentista, é possível reduzir significativamente os riscos de transmissão de doenças — e garantir que o beijo continue sendo apenas sinônimo de prazer e bem-estar.

Por Sandra Santos

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