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Entenda os benefícios de caminhar para trás na esteira

Por Edicase

Publicado às 21/04/2025 17:19:21
A retro walking costuma ser incorporada a protocolos de reabilitação, condicionamento funcional e preparação esportiva específica (Imagem: New Africa | Shutterstock)

A caminhada é uma atividade física bastante popular e fácil de praticar, sendo acessível para pessoas de diferentes idades e níveis de condicionamento. Ela pode ser feita em parques, calçadas, dentro de casa ou até em esteiras.

“A caminhada melhora a saúde cardiovascular e diminui o risco de doenças como obesidade, diabetes e alguns tipos de câncer, além de ser capaz de reduzir dores e retardar o dano na articulação em pessoas com artrose”, explica o Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Apesar disso, novas formas de se exercitar têm ganhado adeptos — entre elas, a caminhada para trás, também chamada de retro walking. “E andar de costas na esteira também pode trazer benefícios, dependendo dos seus objetivos. A prática é recomendada especialmente em três situações: reabilitação, treinos funcionais e treinos voltados para a prática de certos esportes”, destaca o profissional.

Caminhada reversa e coordenação motora

Segundo o ortopedista Dr. Fernando Jorge, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e mestre em Biomecânica do aparelho locomotor (bioengenharia) pela Universidade de São Paulo (USP), a caminhada reversa contribui para melhorar a coordenação, a postura e o equilíbrio, pois exige mais da propriocepção. “A propriocepção é a capacidade do corpo de sentir a sua posição e movimentos, permitindo que o cérebro saiba onde o corpo está no espaço”, detalha o médico.

Caminhar para trás na esteira pode ajudar em momentos de reabilitação (Imagem: Pixel-Shot | Shutterstock)

academia, e progrida gradualmente, começando com sessões curtas e aumentando aos poucos a duração e a intensidade conforme seu corpo se adapta”, finaliza o Dr. Fernando Jorge.

Por Maria Paula Amoroso

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