5 dicas para sair do sedentarismo e tornar o exercício um hábito
Por Edicase
Publicado às 22/04/2025 16:52:50Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é responsável pela morte de cerca de cinco milhões de pessoas anualmente. Um relatório recente da OMS apontou que um terço da população adulta mundial é fisicamente inativa. Além disso, o estudo fez um alerta importante: entre 2020 e 2030, cerca de 500 milhões de pessoas poderão desenvolver problemas de saúde como doenças cardíacas e obesidade devido à inatividade física.
No Brasil, o cenário mantém-se crítico. O país é considerado o mais sedentário da América Latina e o quinto no ranking mundial. Por aqui, cerca de 300 mil pessoas morrem todos os anos devido a doenças associadas ao sedentarismo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 47% dos brasileiros adultos são sedentários e entre os jovens a taxa é ainda mais alarmante: 84%.
Impactos do sedentarismo na saúde
A OMS considera sedentário o indivíduo que não pratica ao menos 150 minutos de exercício físico moderado por semana — o equivalente a pouco mais de 20 minutos por dia. Pode parecer pouco, mas esse tempo mínimo tem sido negligenciado por uma parcela significativa da população.
“O sedentarismo tem impactos totalmente negativos sobre a nossa saúde, principalmente a médio e longo prazo. Precisamos conhecer os riscos da inatividade e buscar os caminhos para uma vida mais ativa”, comenta Alex Barros, professor de Fisioterapia da UniSociesc.
De acordo com o profissional, o sedentarismo pode ser um vilão silencioso. A ausência do exercício físico não apenas agrava doenças pré-existentes, como hipertensão e diabetes, mas também aumenta significativamente o risco de desenvolver condições graves, mesmo em pessoas aparentemente saudáveis.
Entre os problemas mais comuns relacionados à inatividade, estão doenças cardiovasculares, como o AVE (Acidente Vascular Encefálico — também conhecido como Acidente Vascular Cerebral, o AVC), além de distúrbios metabólicos, como obesidade e diabetes tipo 2. “O sedentarismo também afeta a saúde mental. Muitas pessoas com quadros de depressão, por exemplo, têm histórico de inatividade física”, completa o professor.
sedentarismo é um problema de saúde pública que pode ser combatido com atitudes simples. Não é necessário ser atleta, tampouco passar horas na academia. Basta começar — de forma gradual, com consciência e constância.
No fim das contas, cuidar do corpo é cuidar da vida. E isso começa com um passo. Ou, quem sabe, com uma volta no quarteirão. “Qual será sua escolha? Quem não consegue tempo para cuidar da saúde, terá que conseguir para tratar a doença”, pontua o professor.
Por Genara Rigotti