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6 dicas para proteger a visão das crianças diante das telas

Por Edicase

Publicado às 29/04/2025 17:09:25
O uso de telas pode prejudicar a visão das crianças (Imagem: Iren_Geo | Shutterstock)
O uso de telas pode prejudicar a visão das crianças (Imagem: Iren_Geo | Shutterstock)

O uso excessivo de telas por crianças tem preocupado especialistas em saúde ocular, especialmente diante do aumento da miopia e outros problemas oftalmológicos. Isso porque a exposição prolongada pode trazer impactos significativos para a visão infantil.

Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria, o tempo de exposição às telas deve ser controlado conforme a faixa etária da criança e do adolescente. Crianças abaixo de 2 anos não devem ter contato com telas. Entre 2 e 5 anos, o uso deve ser limitado a 1 hora diária, enquanto entre 6 e 10 anos o ideal é de 1 a 2 horas.

Já adolescentes entre 11 e 18 anos podem utilizar dispositivos eletrônicos por até 2 a 3 horas ao dia. No entanto, a realidade muitas vezes ultrapassa essas recomendações, exigindo maior atenção dos pais e responsáveis.

Miopia e outros impactos oculares

A principal consequência do uso excessivo de telas em crianças é o aumento da miopia. A exposição prolongada a dispositivos digitais pode alterar o crescimento do globo ocular, resultando em uma dificuldade progressiva de enxergar de longe.

Além disso, a proximidade excessiva com a tela pode levar ao estrabismo, um desalinhamento ocular causado pelo esforço contínuo para focar imagens muito próximas. Outro problema frequente é a fadiga ocular digital, caracterizada por olhos vermelhos, ressecamento e dores de cabeça.

“O uso prolongado e sem pausas pode levar ao aumento da miopia infantil, condição que tem crescido bastante”, alerta Dra. Lucia Passos, oftalmopediatra da Associação Israelita Fortunée de Picciotto, que reforça a necessidade de procurar um médico. “Os pais precisam estar atentos e fazer exames regularmente. Se perceberem algo diferente, o ideal é procurar um médico”.

Os responsáveis devem levar as crianças para consultas periódicas com um oftalmologista para detectar qualquer alteração na visão (Imagem: PeopleImages.com – Yuri A | Shutterstock)

diabetes, obesidade e outros problemas”, finaliza a Dra. Lúcia Passos. 

Por Carla Monteiro

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