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15 respostas sobre a seletividade alimentar no autismo

Por Edicase

Publicado em 05/05/2025 11:52:18
Autistas podem apresentar seletividade alimentar (Imagem: Andy Shell | Shutterstock)

Uma rotina alimentar equilibrada exerce papel essencial na manutenção da saúde física e mental. Em pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), esse cuidado ganha relevância adicional, já que é comum haver dificuldades relacionadas à ingestão de determinados alimentos — chamada de seletividade alimentar.

Para esclarecer os obstáculos mais recorrentes enfrentados por famílias, cuidadores e autistas, além de destacar quais componentes da dieta merecem atenção especial nesse contexto, entrevistamos Aline de Piano Ganen, coordenadora do Mestrado Profissional em Nutrição da Pós-Graduação São Camilo. Confira!

1. Quais são os déficits nutricionais mais comuns em pessoas autistas, e como eles podem impactar o comportamento e o desenvolvimento?

Indivíduos com TEA podem apresentar alguns déficits nutricionais associados a possíveis restrições e comportamento alimentar seletivo, tais como: cálcio, proteínas, zinco, vitamina D e B12. Essa ingestão inadequada pode resultar em comprometimento do crescimento e desenvolvimento, aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade. 

15. Quais são os maiores mitos sobre alimentação e autismo que precisam ser desmentidos?

Um mito comum é que dietas específicas podem “curar” o autismo. Embora a nutrição adequada seja crucial, não há evidências de que qualquer dieta elimine os sintomas do autismo. Um planejamento e manejo individualizado, por meio de estratégias específicas para esse público, são primordiais para a promoção de qualidade de vida desses pacientes e de suas famílias.

Por Carolina Fleischman

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