Edicase

9 curiosidades incríveis sobre os ursos-polares 

Por EdiCase

Publicado em 08/05/2025 07:40:56
O urso-polar impressiona por seu porte físico e capacidade de sobreviver em condições extremas (Imagem: Stock8ted | Shutterstock)
O urso-polar impressiona por seu porte físico e capacidade de sobreviver em condições extremas (Imagem: Stock8ted | Shutterstock)

Os ursos-polares (Ursus maritimus) são mamíferos carnívoros que vivem exclusivamente nas regiões geladas do Ártico. Considerados os maiores carnívoros terrestres do planeta, esses animais impressionam não apenas pelo porte físico — que pode ultrapassar os 2,5 metros em pé —, mas também por sua habilidade de sobreviver em condições extremamente frias e inóspitas. Com sua pelagem branca, eles se camuflam entre os blocos de gelo, tornando-se caçadores eficientes e discretos. 

Recentemente, o Aquário de São Paulo celebrou um marco histórico com o nascimento de Nur, a primeira ursa-polar nascida na América Latina. Filha dos ursos Aurora e Peregrino, que vivem no aquário há cerca de dez anos após virem do Zoológico de Kazan, na Rússia, a ursinha nasceu em 17 de novembro de 2024, pesando aproximadamente 400 gramas. Seu nome, que significa “luz” em árabe, simboliza esperança para a conservação da espécie, ameaçada pelas mudanças climáticas. 

A seguir, conheça algumas curiosidades sobre os ursos-polares! 

1. A pele é preta, mas o pelo parece branco 

A pelagem do urso-polar pode parecer branca ao olho humano, mas seus pelos são, na verdade, translúcidos e refletem a luz visível, criando a aparência branca como forma de camuflagem na neve. Sob essa pelagem, a pele do animal é preta, o que ajuda a absorver melhor o calor do sol — uma vantagem térmica em um ambiente onde as temperaturas chegam facilmente a -40 °C. Essa combinação é uma das principais adaptações à vida no Ártico. 

9. Enfrentam ameaça de extinção 

Com o derretimento acelerado do gelo marinho, os ursos-polares têm perdido áreas de caça e precisam percorrer distâncias maiores para encontrar alimento. Isso impacta diretamente sua saúde, reprodução e expectativa de vida. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), a espécie é considerada vulnerável. A preservação de seu habitat natural é uma das principais estratégias para garantir a continuidade da espécie no futuro. 

  • Mais sobre: