Edicase

Uso em excesso de multivitamínicos pode trazer riscos à saúde

Por Edicase

Publicado em 14/05/2025 15:16:03
O uso de multivitamínicos deve ser indicado apenas quando há deficiência comprovada (Imagem: insta_photos | Shutterstock)
O uso de multivitamínicos deve ser indicado apenas quando há deficiência comprovada (Imagem: insta_photos | Shutterstock)

A ideia de complementar a alimentação com multivitamínicos parece, à primeira vista, uma atitude prudente e responsável. No entanto, essa prática, quando feita de maneira aleatória ou sem acompanhamento profissional, pode resultar em desequilíbrios sérios no corpo.

Conforme a professora do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera Nathálie Melo, o consumo indiscriminado de suplementos é capaz de trazer mais riscos do que benefícios. “Existe uma ideia generalizada de que vitaminas e minerais são sempre benéficos, independentemente da dose. Mas o excesso de determinadas substâncias, como vitamina A, D, ferro e zinco, pode gerar efeitos tóxicos e até prejudicar o funcionamento de órgãos como fígado e rins”, explica.

A seguir, entenda mais sobre como o uso de multivitamínicos pode trazer riscos ao organismo.

Suplementação só deve ser feita com deficiência comprovada

Segundo a professora Nathálie Melo, o uso de multivitamínicos deve ser indicado apenas quando há deficiência comprovada. “É importante entender que suplementação não é sinônimo de prevenção. Muitas vezes, uma alimentação equilibrada já supre as necessidades do organismo, sem necessidade de recorrer a comprimidos”, reforça.

O uso excessivo de multivitamínicos pode provocar alterações gastrointestinais, dores de cabeça, distúrbios hormonais e até intoxicações (Imagem: RobsPhoto | Shutterstock)
Colheres de madeira com diferentes tipos de suplementos

hidratação”, afirma.

Nathálie Melo também destaca que cada organismo é único e possui necessidades específicas. “Antes de começar a tomar qualquer suplemento, o ideal é procurar um profissional de saúde — médico, nutricionista ou farmacêutico — que possa solicitar exames e fazer uma avaliação completa”, orienta.

Por Bianca Lodi Rieg

  • Mais sobre: