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6 fontes de proteínas saudáveis para o coração

Por Edicase

Publicado em 23/05/2025 17:11:03
Se atentar ao tipo de proteína consumida é essencial para a saúde cardiovascular (Imagem: Rimma Bondarenko | Shutterstock)

Uma dieta com proteínas em excesso pode impactar negativamente a saúde cardiovascular, levantando questões sobre os padrões atuais de consumo. Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, em estudo publicado na revista Nature Metabolism, descobriram que dietas com mais de 22% de proteínas estão fortemente ligadas ao aumento do risco de aterosclerose, um fator determinante para doenças cardíacas.

Raquel Siqueira, professora de Nutrição da Faculdade Anhanguera, adverte sobre os efeitos adversos do consumo excessivo de proteínas, especialmente de fontes animais ricas em gorduras saturadas e colesterol. “O acúmulo de placas de gordura nas artérias aumenta os riscos de doenças cardíacas, como aterosclerose, hipertensão e doença coronariana. Recomenda-se priorizar fontes magras de proteína e manter uma dieta equilibrada para preservar a saúde cardiovascular, especialmente entre os idosos”, alerta.

Quantidade adequada de proteína para se consumir

Determinar uma quantidade ideal de proteína para promover a saúde do coração é uma questão complexa e multifatorial, considerando não apenas a saúde cardiovascular, mas também outros aspectos da saúde e do estilo de vida do indivíduo.

“Para adultos saudáveis, as diretrizes dietéticas geralmente recomendam uma ingestão de proteínas que varia entre 10% e 35% das calorias totais consumidas diariamente. No entanto, é importante destacar que essa faixa é ampla e pode ser adaptada de acordo com as necessidades individuais e objetivos de saúde”, explica Raquel Siqueira.

consumo excessivo de proteínas de origem animal ricas em gorduras saturadas e colesterol, como carnes processadas e produtos de charcutaria. Uma abordagem equilibrada, combinando fontes de proteína magra com outros nutrientes essenciais, como fibras, vitaminas e minerais, é fundamental para manter a saúde cardiovascular e reduzir os riscos associados a doenças cardíacas”, finaliza a professora de Nutrição da Anhanguera.

Por Bianca Lodi Rieg

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