14 filmes, séries e quadrinhos para celebrar o Dia do Orgulho Autista
Por Edicase
Publicado em 22/06/2025 06:21:10O Dia do Orgulho Autista, celebrado em 18 de junho, foi criado por pessoas no espectro para promover a aceitação e o orgulho autista, combatendo estigmas e reconhecendo as diferenças neurológicas como parte natural da diversidade humana. A data marca um avanço significativo na luta por direitos e representatividade, incentivando uma sociedade mais inclusiva e empática
O Brasil tem 2,4 milhões de pessoas diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que representa 1,2% da população, conforme as informações do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas em maio de 2025. Esta é a primeira vez que o IBGE faz um levantamento das pessoas com Transtorno do Espectro Autista no país, graças à Lei n.º 13.861/2019.
Entre os diversos dados revelados pelo levantamento, o Censo também aponta que 3,8% dos meninos entre 5 e 9 anos e 1,3% das meninas na mesma faixa etária têm diagnóstico de TEA. Vale lembrar que o censo faz o mapeamento com base em pessoas que já receberam diagnóstico, sendo assim, essa discrepância pode não ser tão grande quanto aparenta. Os diagnósticos mais concentrados estão entre crianças de 5 a 9 anos, seguidos de 0 a 4 anos, o que reforça o avanço no diagnóstico precoce, resultado de maior conscientização e busca de informações por parte de pais e responsáveis.
“Esses dados demonstram a importância de ampliarmos as discussões sobre neurodiversidade e quebrarmos barreiras sociais. O entretenimento pode ser uma ponte fundamental nesse processo, oferecendo representações autênticas que ajudam a sociedade a compreender melhor o espectro autista”, comenta Alice Tufolo, Conselheira Clínica da Genial Care (rede de cuidado de saúde atípica especializada em crianças autistas e suas famílias).
14. Fala, Maria: Um romance gráfico sobre o autismo
Essa obra combina informação científica com a narrativa pessoal de Bernardo Fernández (também conhecido como Bef e criador do quadrinho), oferecendo uma perspectiva educativa e emocional sobre o TEA e a paternidade atípica.
No Dia do Orgulho Autista, celebramos não apenas a diversidade neurológica, mas também o poder da mídia em construir pontes de compreensão e aceitação. “Cada história contada é um passo em direção a uma sociedade mais inclusiva, onde todas as formas de ser e existir são valorizadas e respeitadas. Assim sendo, todas as obras devem ser vistas como um ganho a visibilidade e inclusão, ao mesmo tempo que devem ser vistas pelo público de forma crítica”, finaliza Alice Tufolo.
Por Letícia Carvalho