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Saiba quando o adolescente precisa de apoio para a saúde mental

Por Edicase

Publicado em 30/06/2025 11:55:37
Por vezes, os adolescentes podem precisar de ajuda para enfrentar os desafios dessa fase da vida (Imagem: ORION PRODUCTION | Shutterstock)

A adolescência é uma etapa natural do desenvolvimento humano que envolve grandes transformações no corpo, nos hormônios e nas emoções. Essas mudanças costumam refletir no comportamento, fazendo com que o adolescente apresente atitudes diferentes, como oscilações de humor, maior necessidade de privacidade ou questionamentos sobre si e o mundo ao redor.

Embora essas reações sejam esperadas e façam parte do amadurecimento, é importante entender que, em alguns casos, elas podem esconder um sofrimento psíquico mais profundo. Por isso, é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos a sinais que possam indicar problemas emocionais ou de saúde mental, buscando apoio profissional quando necessário.

Sinais de alerta

De acordo com o médico expert em saúde mental e pós-graduado em TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), TEA (Transtorno do Espectro Autista) e cannabis, Dr. Iago Fernandes, é natural que adolescentes enfrentem momentos de instabilidade emocional, mas é essencial observar a intensidade e a duração desses comportamentos.

“Mudanças abruptas no humor, isolamento de amigos e familiares, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, alterações no sono, na alimentação ou comportamentos autodestrutivos são sinais de que algo mais sério pode estar acontecendo”, alerta.

É importante procurar ajuda profissional ao perceber que o sofrimento está impactando a rotina (Imagem: VH-studio | Shutterstock)

Abordagens complementares

O Dr. Iago Fernandes ressalta ainda que, além do acompanhamento psiquiátrico e psicológico, abordagens complementares podem ser positivas. “Práticas integrativas, como meditação, exercícios de respiração, arteterapia e aromaterapias, podem colaborar com o bem-estar emocional do adolescente, sempre de forma integrada ao tratamento convencional”, completa.

Por Gabriela Andrade

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