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5 dicas para dominar biologia no Enem

Por EdiCase

Publicado em 02/07/2025 18:05:42
A prova de biologia do Enem avalia a capacidade do aluno de aplicar o saber de forma crítica e prática (Imagem: PeopleImages.com - Yuri A | Shutterstock)

A prova de biologia no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) faz parte da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, assim como química e física. Ela costuma abordar temas ligados ao corpo humano, ecologia, genética, evolução, biotecnologia e saúde pública. As questões geralmente exigem mais interpretação e raciocínio do que memorização de fórmulas ou definições.

“O Enem não quer um decorador de fórmulas, mas alguém capaz de interpretar fenômenos biológicos no mundo real, com consciência crítica e conhecimento técnico”, explica o neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, pós-PhD em Neurociências e especialista em Genômica.

Para ele, “pensar biologicamente” hoje envolve compreender relações causais, mecanismos celulares e impactos sistêmicos, com ética e responsabilidade. “A prova não quer saber o quanto você decorou, mas o quanto você compreende os processos biológicos como parte de uma rede funcional integrada entre cérebro, sociedade e ambiente”, afirma.

A seguir, confira 5 estratégias práticas que podem transformar seu desempenho em biologia no Enem!

1. Enxergue a genética além do DNA

Não se trata apenas de saber os cruzamentos de Mendel. O Enem cobra a interpretação de fenômenos genéticos complexos. É necessário compreender:

  • Epigenética: como fatores ambientais modulam a expressão gênica sem alterar a sequência do DNA;
  • CRISPR-Cas9: tecnologia de edição genética com impacto direto em saúde, bioética e alimentação;
  • Genética multifatorial: doenças como diabetes, esquizofrenia e hipertensão envolvem interação gene-ambiente.

O candidato precisa entender que o DNA é apenas a base. A expressão gênica depende da maquinaria celular e do contexto ecológico e social.

  • Vacinas, epidemias e imunologia;
  • Crise climática, extinção de espécies e desequilíbrios ecológicos;
  • Biotecnologia alimentar e organismos geneticamente modificados (OGMs).
  • O estudante deve saber articular o conhecimento com realidades concretas: do uso de antibióticos à agroecologia.

    Por Tayanne Silva

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