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7 exercícios que ajudam idosos a recuperarem a autonomia

Por Edicase

Publicado em 04/07/2025 12:01:25
Movimentos simples, praticados regularmente, ajudam idosos a recuperarem a qualidade de vida (Imagem: Akarawut | Shutterstock)

Com o passar dos anos, tarefas simples como amarrar os sapatos, se levantar da cama ou carregar uma sacola de supermercado podem se tornar desafiadoras devido à perda de mobilidade, força e equilíbrio — algo comum no processo de envelhecimento. A boa notícia é que é possível reverter parte dessas limitações com movimentos simples e constantes.

“Todo dia ouço no estúdio: ‘isso eu fazia com facilidade e agora não consigo mais’. A partir daí, começamos um trabalho focado em devolver essa autonomia”, conta a educadora física Íris Medeiros, especialista em pilates para longevidade. Há mais de dez anos, ela ajuda idosos a resgatarem sua liberdade de movimento por meio de exercícios acessíveis, seguros e adaptados à realidade de cada pessoa.

A seguir, Íris Medeiros lista 7 exercícios que ajudam idosos a recuperarem a autonomia. Confira!

1. Sentar e levantar da cadeira com consciência

Esse exercício básico treina força de pernas, estabilidade e mobilidade do quadril. Para realizá-lo, sente-se e levante-se lentamente de uma cadeira, sem usar as mãos como apoio. Mantenha os pés paralelos e firmes no chão. Repita 8 vezes. Se não conseguir, tente afastar um pouco mais os pés e inclinar bem o tronco para a frente, com os braços estendidos para frente (como se fosse tentar pegar algo).

“Parece simples, mas muitos idosos evitam esse movimento por medo de cair. Treinar com orientação devolve confiança”, diz Íris Medeiros.

Movimento é saúde

Íris Medeiros reforça que os exercícios devem ser feitos com orientação profissional, especialmente para quem tem osteoporose, limitações severas ou histórico de quedas. Mas ela garante: com constância e paciência, os resultados aparecem. “O pilates não é sobre fazer uma pose bonita. É sobre conseguir viver melhor. Quando o idoso volta a fazer o que fazia antes, ele se reconecta com a vida”, conclui.

Por Annete Morhy

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