9 livros para estudar história nas férias de julho
Por EdiCase
Publicado em 05/07/2025 18:10:54As férias escolares do meio do ano, muito aguardadas pelos estudantes, estão chegando! E o período representa o momento ideal para descansar, viajar, rever amigos e familiares, além de concentrar-se nas metas de estudo. Muitos jovens, nos anos finais do Ensino Fundamental, ou aqueles que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os vestibulares mais concorridos do país, aproveitam esse tempo livre para a revisão de conteúdo.
A leitura pode ser uma forma leve e prazerosa de mergulhar em contextos históricos, desenvolver senso crítico e ampliar o repertório cultural — tudo isso sem renunciar ao descanso. “Durante as férias, a leitura de obras literárias com conteúdo histórico permite ao estudante refletir sobre o passado com mais empatia, interesse e envolvimento”, afirma Ana Paula Aguiar, professora e autora de História do Sistema de Ensino pH.
Segundo Raphael Amaral, professor e autor do Sistema Anglo de Ensino, a leitura de obras literárias de relevância histórica não deve ser encarada como uma alternativa ao estudo tradicional, mas como um complemento essencial à rotina de aprendizagem. “Os estudantes não devem escolher entre estudar e ler um livro. Não pode ser entendido como uma bifurcação, pois é sempre na mesma estrada em que as duas ações caminham juntas”, afirma.
De acordo com os especialistas, romances históricos podem ser excelentes aliados de uma aprendizagem significativa. Confira a lista de livros selecionados por professores que unem literatura, história e entretenimento, para estudantes do Ensino Fundamental II, Médio e vestibulandos:
1. As Meninas, de Lygia Fagundes Telles (1973)
Recomendado por Ana Paula Aguiar e escrito pela brasileira Lygia Fagundes Telles, o livro acompanha a vida de três jovens universitárias — Lorena, Ana Clara e Lia — que compartilham um pensionato em São Paulo durante a Ditadura Militar. Cada uma enfrenta dilemas pessoais e sociais, como repressão política, drogas e conflitos familiares. A narrativa entrelaça suas vozes, revelando angústias e desejos em meio à opressão da época.
mulher, islamismo, alteridade, direitos humanos, regimes políticos, cidadania etc.”, finaliza.
Por Laura Ragazzi