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Veja como utilizar pedras naturais e sintéticas nos ambientes

Por Edicase

Publicado em 06/07/2025 11:46:17
As pedras naturais e sintéticas estão em alta nos projetos de arquitetura e interiores (Projeto: escritório Conectarq | Imagem: Guilherme Pucci)

As pedras naturais e os materiais sintéticos que as replicam nunca estiveram tão presentes nos interiores contemporâneos. Em bancadas, pisos, painéis ou até mobiliários sob medida, eles aparecem como elementos que imprimem sofisticação, atemporalidade e um toque de natureza aos espaços. No entanto, a escolha certa exige mais do que uma decisão estética, é também uma escolha técnica.

“Antes de pensar apenas no visual, é importante compreender o comportamento de cada tipo de material. Resistência, absorção e manutenção são fatores determinantes para definir a melhor aplicação”, explicam as arquitetas Mirella Fochi e Thais Bontempi, do Conetarq, escritório especializado em projetos residenciais.

Pedras naturais mais utilizadas 

Entre os materiais naturais, o mármore, o granito e o quartzito seguem como os mais usados. O mármore é uma pedra com veios marcantes, valorizada por seu apelo clássico, porém tende a ser mais porosa e sensível a ácidos, sendo indicada principalmente para áreas secas. Já o granito e o quartzito oferecem maior resistência e menor absorção, podendo ser usados com segurança em cozinhas, banheiros e áreas externas.

“Hoje o quartzito brasileiro é um dos mais procurados, pedras como Taj Mahal, Mont Blanc e Perla Santana são extremamente resistentes e têm uma beleza única, com veios orgânicos que se encaixam em diversos estilos”, observa Mirella Fochi. 

  • Visual menos orgânico;
  • Menor resistência a calor intenso (no caso do quartzo);
  • Pode ter custo similar ao natural, dependendo da marca.
  • A pedra carrega uma simbologia de permanência, ancestralidade e conexão com a natureza. Incorporá-la aos projetos é imprimir no espaço uma narrativa sólida, que atravessa modismos e valoriza a matéria-prima em sua essência. Escolher bem vai além de uma questão de gosto, mas de propósito e estilo.

    Por Taís Lopes

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