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6 sintomas da insuficiência cardíaca e como prevenir

Por Edicase

Publicado em 09/07/2025 12:02:52
Dia Nacional de Alerta à Insuficiência Cardíaca discute sobre a condição responsável por milhares de internações clínicas no Brasil (Imagem: Avocado_studio | Shutterstock)

Celebrado em 9 de julho, o Dia Nacional de Alerta à Insuficiência Cardíaca tem como objetivo conscientizar a população sobre uma condição ainda subestimada, mas que representa uma das principais causas de hospitalizações e mortes no país. De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), a insuficiência cardíaca é responsável por mais de 20 mil óbitos anuais no Brasil, além de milhares de internações clínicas.

O cardiologista Dr. Elzo Mattar, especialista em saúde cardiovascular, reforça que o problema está diretamente ligado ao envelhecimento da população, ao aumento de fatores de risco como hipertensão, diabetes, sedentarismo e obesidade — e à falta de informação sobre os sinais da doença.

“A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração perde sua capacidade de bombear sangue de forma adequada para o corpo. É uma condição crônica, progressiva, mas que pode ser controlada com tratamento adequado e mudanças no estilo de vida”, explica.

O que é insuficiência cardíaca?

Ao contrário de um infarto, que é um evento súbito, a insuficiência cardíaca se desenvolve de forma gradual. Ela pode ser causada por diferentes doenças que afetam o músculo cardíaco, como:

  • Hipertensão arterial não controlada;
  • Doença arterial coronariana;
  • Miocardiopatias;
  • Diabetes;
  • Histórico de infarto.

O cardiologista Dr. Elzo Mattar. alerta que “muitas pessoas só procuram ajuda quando os sintomas estão muito avançados. O problema é que, sem diagnóstico precoce, o coração pode sofrer danos irreversíveis”.

consumo excessivo de álcool;

Para prevenir a insuficiência cardíaca é fundamental consultar um cardiologista periodicamente, especialmente após os 40 anos. “No coração, o tempo faz diferença. Quanto antes cuidarmos, mais fácil será prevenir danos graves. O Dia Nacional de Alerta é um convite à reflexão e à ação”, conclui o cardiologista.

Por Sarah Monteiro

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