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4 dicas práticas para estimular a escrita à mão em crianças

Por EdiCase

Publicado em 27/07/2025 12:06:57
A escrita à mão estimula áreas importantes do cérebro e contribui para o desenvolvimento das crianças (Imagem: OlgaKhorkova | Shutterstock)

Em um mundo cada vez mais digital, onde teclados e telas fazem parte da rotina desde cedo, o hábito de escrever à mão continua sendo essencial — especialmente na infância. Mais do que simplesmente registrar ideias, essa prática estimula áreas importantes do cérebro e contribui diretamente para o desenvolvimento das crianças. Por isso, mesmo com tantos recursos tecnológicos à disposição, é fundamental preservar e incentivar a escrita manual no cotidiano das crianças.

Escrever à mão favorece o desenvolvimento infantil

Uma pesquisa da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, publicada na revista Frontiers in Psychology, revela que escrever à mão estimula o cérebro de maneira única, gerando um padrão de ativação neural mais amplo e profundo do que a digitação. Essa estimulação favorece a memorização, o raciocínio, a atenção e a construção do conhecimento de longo prazo.

“Quando a criança escreve à mão, ela precisa planejar o movimento, pensar na forma da letra, organizar o que vai escrever. Tudo isso exige atenção e coordenação, o que favorece o seu desenvolvimento”, explica Mariana Bruno Chaves, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação na rede Kumon.

Além dos benefícios cognitivos, a escrita também contribui para o fortalecimento da coordenação motora fina, essencial não só para a vida escolar, mas também para atividades do dia a dia da criança, como abotoar uma camisa, recortar com tesoura ou escovar os dentes com precisão.

Optar por cadernos e blocos de notas, em vez de digitar, é uma boa forma de incentivar a escrita à mão (Imagem: fizkes | Shutterstock)

uso das telas com o estímulo à escrita. “A tecnologia está a serviço da aprendizagem, mas sem abrir mão de práticas fundamentais como o traçado da letra, que envolve concentração, coordenação e foco”, conclui Mariana Bruno Chaves.

Por Lilian Brito

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