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7 animais que eram considerados sagrados no Egito

Por EdiCase

Publicado em 04/09/2025 08:47:17
No antigo Egito, alguns animais eram considerados a representação dos deuses (Imagem: Peredniankina | Shutterstock)

No Egito Antigo, os animais ocupavam um lugar central na cultura e na espiritualidade. Mais do que companheiros ou seres da natureza, muitos deles eram considerados manifestações diretas dos deuses. Acreditava-se que, quando uma divindade assumia a forma de um animal, todos os indivíduos daquela espécie passavam a carregar uma energia sagrada. Isso significava que maltratá-los era um sacrilégio, e protegê-los, um dever religioso e social.

Com o tempo, o culto a esses animais se fortaleceu tanto que, nos períodos finais da civilização egípcia, muitos deles foram mumificados em rituais elaborados, semelhantes aos usados com os humanos. As múmias eram depositadas em locais específicos, como a Necrópole do Animal Sagrado, em Saqqara. A devoção era tamanha que eles recebiam cerimônias, túmulos, oferendas e templos.

A seguir, conheça sete das espécies mais veneradas pelos egípcios!

1. Gato – o símbolo da proteção e da harmonia

Um dos animais mais reverenciados no antigo Egito, os gatos eram vistos como guardiões espirituais e físicos (Imagem: Mariia Romanyk | Shutterstock)

O gato doméstico era um dos animais mais reverenciados no Egito Antigo, representando a deusa Bastet. Inicialmente associada à guerra, Bastet se tornou, com o tempo, a divindade da proteção, do lar, da fertilidade e da música. Os gatos eram vistos como guardiões espirituais e físicos: protegiam as casas de pragas como ratos e cobras e afastavam energias negativas.

A ligação era tão forte que, quando um gato morria, os tutores raspavam as sobrancelhas em sinal de luto. Eles também eram enterrados com rituais, em sarcófagos próprios e muitas vezes com oferendas. Estima-se que milhões de gatos tenham sido mumificados em todo o Egito.

escaravelho, um tipo de besouro que empurra bolas de esterco, encantava os egípcios por seu comportamento curioso. Eles associavam essa ação ao movimento do Sol pelo céu e o ligavam ao deus Khepri, a divindade do nascer do Sol e da renovação. Por isso, o animal se tornou um símbolo poderoso de transformação, vida eterna e proteção espiritual.

Era comum encontrá-lo esculpido em amuletos, anéis e estatuetas, usados por vivos e colocados em tumbas para acompanhar os mortos. Alguns escaravelhos chegaram a ser mumificados, demonstrando a reverência que o povo egípcio tinha por esse pequeno, mas simbólico, animal.

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