5 dicas para se conscientizar sobre o Alzheimer
Por Edicase
Publicado em 21/09/2025 12:08:22Conforme dados do Ministério da Saúde, mais de 1,2 milhão de brasileiros convivem atualmente com o Alzheimer, enfermidade que a cada ano registra cerca de 100 mil novos casos. Para chamar atenção a esse cenário crescente, 21 de setembro marca tanto o Dia Mundial do Alzheimer quanto o Dia Nacional de Conscientização da doença, estabelecido pela Lei nº 11.736 de 2008.
Segundo a neuropsicóloga Martha Valeria Medina Rivera, especialista da NeuronUP (plataforma de neurorreabilitação), o Alzheimer não possui uma única causa, mas, sim, uma combinação de fatores. “Um dos principais fatores é a idade, já que a maioria dos casos ocorre em pacientes acima dos 65 anos”, comenta. Ela ainda ressalta que os genes também influenciam, como o APOE ε4 e algumas variantes pouco comuns que podem causar a doença em idades mais precoces.
Além disso, doenças como hipertensão, diabetes, obesidade, problemas cardiovasculares, traumatismos cranianos, depressão ou perda auditiva também elevam os riscos. “Fatores relacionados ao estilo de vida também são importantes: pouca atividade física, má alimentação, tabagismo, má higiene do sono, isolamento social e falta de estimulação cognitiva também foram associados a maior risco”, afirma.
Abaixo, a neuropsicóloga lista 5 dicas para se conscientizar sobre o Alzheimer. Confira!
1. Conheça os primeiros sinais do Alzheimer
O Alzheimer afeta a rotina diária, pois as funções cognitivas essenciais para a autonomia vão apresentando dificuldades progressivamente. Nos estágios iniciais, pequenos esquecimentos estão presentes nos pacientes. Apesar de parecerem normais, segundo Martha Valeria Medina Rivera, eles merecem atenção redobrada quando se tornam frequentes.
“É crucial que as pessoas fiquem atentas caso percebam que possuem dificuldade em recordar de compromissos ou conversas recentes, trocar ou até mesmo esquecer determinadas palavras, se perder em lugares conhecidos, ter mais dificuldades em planejar tarefas ou tomar determinadas decisões”, comenta.
Ela reforça que identificar precocemente os sinais da doença ajuda a retardar o avanço da enfermidade com intervenções adequadas.
ômega 3 e antioxidantes —, e evitar excesso de gorduras saturadas também são aliados importantes. “Manter-se intelectualmente ativo, cultivar relações sociais e cuidar da qualidade do sono contribuem para formar uma reserva cognitiva, que ajuda a compensar danos cerebrais e retarda o início dos sintomas”, reforça.
Por Patrícia Buzaid