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5 dicas para aplicar princípios da neuroarquitetura em casa

Por Edicase

Publicado em 12/10/2025 18:31:25
A neuroarquitetura ajuda a criar ambientes que estimulam emoções positivas (Imagem: 3DPhoto | Shutterstock)

A neuroarquitetura busca unir design e ciência para criar ambientes que estimulam emoções positivas, promovem relaxamento, aumentam a produtividade e fortalecem a conexão entre pessoas e lugares. Os espaços que habitamos têm impacto direto no equilíbrio emocional e na sensação de pertencimento. Mais do que um projeto arquitetônico bonito, o que se busca atualmente é criar ambientes que dialoguem com a essência de cada pessoa e transmitam acolhimento genuíno.

Para Maria Fernanda Wiethorn Aliano, fundadora do estúdio de arquitetura we.arch, do Grupo FG, trata-se de uma mudança de paradigma. “A casa deixou de ser apenas abrigo. Hoje ela reflete quem somos e o que sentimos. Por isso, cada detalhe precisa ter intenção”, afirma.

Com esse olhar, o processo desenvolvido pela we.arch começa ouvindo memórias e entendendo hábitos cotidianos. “Projetar com base na neurociência é entender o que aquele cliente precisa para se sentir bem, e traduzir isso em forma, cor, temperatura e luz”, explica Maria Fernanda Wiethorn Aliano.

Estética minimalista e sofisticação silenciosa

A estética minimalista e a sofisticação silenciosa dos projetos do estúdio são resultados dessa escuta. “O luxo hoje está nos detalhes essenciais. Um espaço com ventilação cruzada, luz natural e peças que têm significado vale mais do que qualquer modismo”, afirma.

Para Maria Fernanda Wiethorn Aliano, a neuroarquitetura já deixou de ser uma tendência. “O mercado exige mais consciência. As pessoas buscam ambientes que acolham, tragam presença e ajudem a desacelerar. Nosso papel como arquitetos é oferecer essa experiência”, explica.

neuroarquitetura reposiciona o morar como uma experiência completa — não apenas visual, mas emocional. Para Maria Fernanda Wiethorn Aliano, essa é a direção da arquitetura no presente e no futuro. “Projetar com alma, presença e propósito é o que transforma um espaço em lar”, conclui a especialista.

Por Vanessa Yamada

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