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6 doenças crônicas comuns em cachorros e gatos 

Por EdiCase

Publicado em 01/11/2025 11:34:32
A medicina veterinária avançou muito nas últimas décadas, permitindo que doenças antes consideradas graves ou fatais sejam hoje controladas (Imagem: In Green | Shutterstock)

Assim como os humanos, cães e gatos também estão suscetíveis a desenvolver doenças crônicas ao longo da vida. Essas condições se caracterizam por sua evolução lenta, exigindo acompanhamento contínuo e cuidados diários para garantir bem-estar e qualidade de vida. Muitas vezes, os sinais passam despercebidos no início, o que pode atrasar o diagnóstico e comprometer o tratamento. Por isso, o olhar atento é fundamental para identificar mudanças de comportamento, apetite ou energia. 

A medicina veterinária avançou muito nas últimas décadas, permitindo que doenças antes consideradas graves ou fatais sejam hoje controladas com medicamentos, alimentação adequada e acompanhamento periódico. A detecção precoce é o grande diferencial para manter os pets saudáveis e ativos por mais tempo. 

A seguir, confira as doenças crônicas mais comuns em cachorros e gatos! 

1. Diabetes mellitus 

O diabetes mellitus é uma das doenças endócrinas mais comuns em cães e gatos. Ela ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou o corpo não consegue utilizá-la adequadamente, resultando no aumento da glicose no sangue. Entre as principais causas, estão obesidade, sedentarismo, idade avançada e predisposição genética — especialmente em raças como poodle, beagle, siamês e burmês. 

Os sintomas mais comuns incluem aumento da sede e da urina, perda de peso mesmo com apetite aumentado, fraqueza e infecções urinárias frequentes. Segundo Pedro Risolia, médico-veterinário da Petlove, o tratamento visa reduzir os sintomas causados pela hiperglicemia e deve ser sempre orientado por um veterinário. 

“Para gerar melhores condições de vida ao pet e garantir seu bem-estar, é fundamental seguir o protocolo indicado pelo profissional, que pode prescrever aplicação de insulina, recomendar atividade física no dia a dia do animal, montar uma dieta adequada e orientar o controle de possíveis infecções secundárias”, pontua. 

A prevenção, por sua vez, depende de uma alimentação balanceada e da manutenção do peso ideal. 

ganho de peso, queda de pelos e apatia. Já o hipertireoidismo, mais frequente em gatos idosos, tem o efeito contrário, aumentando o metabolismo e causando emagrecimento rápido, hiperatividade e aumento do apetite. 

Ambas as condições são diagnosticadas por meio de exames de sangue e tratadas com medicamentos que regulam a função hormonal. O controle é feito ao longo da vida, e o acompanhamento veterinário é essencial para ajustar as doses e prevenir complicações. 

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