Estudos mostram como a inteligência artificial pode transformar a arquitetura
Por Edicase
Publicado em 03/11/2025 17:45:29Uma revolução silenciosa está transformando o cenário da arquitetura, e sua força motriz é a inteligência artificial (IA). Na prática, ferramentas baseadas em IA estão automatizando processos, otimizando decisões complexas e expandindo os limites da criatividade humana.
Pesquisas destacam que tecnologias como o design generativo podem gerar milhares de alternativas arquitetônicas em minutos, permitindo projetos mais sustentáveis, inovadores e precisos. É uma nova forma de criar, onde algoritmos e arquitetos unem forças para projetar não apenas edificações, mas um futuro inteligente e consciente.
“As tecnologias baseadas em inteligência artificial nos colocam frente a um novo paradigma: desenhar o futuro com base em dados, sem abrir mão da sensibilidade humana,” afirma Suzana Araújo, CEO da Techtalksa (empresa que oferece serviços de palestras, treinamentos e mentorias na área de tecnologia) e especialista em inovação e tecnologia com mais de 20 anos de experiência. Para ela, enquanto a IA faz o “trabalho pesado” de simulações e cálculos, os arquitetos podem se concentrar no que realmente importa: criar espaços que representem identidade e propósito.
Eficiência energética e sustentabilidade
Os benefícios dessa transformação vão além da estética. A energia consumida por edifícios tem sido uma preocupação global, e a IA ajuda a combatê-la. O relatório do AIA (2025) destaca que softwares como EnergyPlus possibilitam simulações detalhadas de consumo energético antes mesmo de a construção começar.
Em alguns casos, novas estratégias baseadas em IA alcançam uma redução de 50% no uso de energia, enquanto fachadas responsivas, que ajustam ventilação e iluminação automaticamente de acordo com o clima, também contribuem significativamente.
inteligência artificial está revolucionando a forma como concebemos e habitamos nossos espaços. “O futuro não é substituir o humano, mas ampliar nossa capacidade de transformar o imaginário em realidade”, conclui Suzana Araújo.
Por Fernanda Bertin