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HPV: 7 mitos e verdades que você precisa saber

Por Edicase

Publicado em 30/11/2025 17:49:21
Entender como o vírus HPV age ajuda a prevenir doenças mais graves (Imagem: wutzkohphoto | Shutterstock)

O HPV, sigla para Papilomavírus Humano, é um vírus bastante comum e transmitido principalmente por contato sexual desprotegido. Ele possui diferentes tipos, alguns responsáveis por verrugas genitais e outros associados a lesões que podem evoluir para câncer, como o de colo do útero, ânus, pênis, boca e garganta. O grande risco é que, muitas vezes, ele não apresenta sintomas, permitindo que a infecção avance silenciosamente.

A pesquisa “Mitos e verdades sobre o câncer de colo do útero”, realizada pelo Instituto Locomotiva, em parceria com a Tino Comunicação e o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), aponta um desafio significativo na conscientização e prevenção da doença no Brasil. O estudo, que entrevistou 831 mulheres brasileiras de 18 a 45 anos das classes ABCD, revela que a falta de informação ainda é uma grande barreira na prevenção, especialmente em relação à vacinação contra o HPV.

A desinformação fica clara quando os dados mostram que seis em cada dez mulheres têm dúvidas sobre o perigo do vírus: 57% não sabem que a maioria dos casos de câncer do colo do útero é causado pelo HPV e 32% das entrevistadas têm conhecimento muito baixo sobre as medidas preventivas dessa doença.

“Ampliar a informação sobre a vacina do HPV é urgente. A baixa adesão à imunização impacta diretamente a erradicação do câncer de colo do útero. A vacinação não é apenas prevenção, é a forma que temos para zerar as mortes oriundas desse tipo de câncer no Brasil”, afirma Alberto Chebabo, infectologista dos laboratórios Bronstein e Sérgio Franco, da Dasa, no Rio de Janeiro.

Abaixo, especialistas esclarecem os principais mitos e verdades sobre a doença. Confira!

vacina é extremamente segura e eficaz e é reconhecida por todas as principais autoridades de saúde do mundo, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde brasileiro. O imunizante, criado em 2006 e introduzido no calendário de vacinação pública em 2014, foi submetido a rigorosos testes de segurança por anos antes de sua aprovação, e é monitorado continuamente após sua distribuição.

Por Rachel Lopes

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