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Igualdade no trabalho

Profissionais querem empresas com chances para homens e mulheres

EM 4 COLUNAS
EM 4 COLUNAS -

Debates sobre igualdade salarial e de gênero são cada vez mais presentes no meio corporativo. Os avanços, segundo os líderes das empresas que divulgam metas para reduzir diferenças entre homens e mulheres, hoje fazem parte de uma estratégia de negócios. A ideia é criar times de colaboradores para obter maior produtividade.

O posicionamento é também uma forma de engajar e reter funcionários. Principalmente os da área de tecnologia, os mais cobiçados do mercado e sensíveis a esses temas. Foi o que mostrou uma pesquisa da agência Weber Shandwick feita com 500 profissionais de TI de sete países. Segundo o levantamento, 90% dos 50 entrevistados no Brasil acreditam que as empresas devem se posicionar.

"Sei das metas que a empresa em que trabalho tem, pois isso é informado aos funcionários. No cargo que ocupo, não existe mais diferença de salário entre homens e mulheres", explica a especialista em sistemas Vilma Santos, de 35 anos, que aparece na foto acima.

Ela trabalha na Schneider Electric, que desenvolve soluções digitais para a gestão da energia elétrica e automação. A empresa anunciou a meta de ter 30% dos cargos de liderança na América do Sul ocupados por mulheres até 2020. O patamar já chegou a 24%. Em 2017, a companhia zerou a diferença salarial entre homens e mulheres no mesmo cargo na região.