O Jetta que faltava

A Volkswagen, enfim, revelou a versão mais potente do Jetta, a GLI. Apresentado durante o Salão de Chicago (EUA), na semana passada, o modelo utiliza o potente motor 2.0 TSI de 231 cavalos do Golf GTI e a transmissão automática de dupla embreagem (DSG). A configuração mais apimentada do sedã deve chegar ao Brasil até julho, importada do México.

O motor de quatro cilindros turbo capaz de gerar torque de 35,7 quilos promete garantir ao Jetta o título de sedã médio mais potente. Apesar de a Volkswagen não ter divulgado os dados de desempenho, a versão GLI deve ter números similares ao do Golf GTI. Para fins de curiosidade, o hatch faz de zero a 100 km/h em 6,3 segundos — 1,2 segundos a menos se comparado ao Jetta da geração anterior, equipado com o antigo 2.0 de 211 cavalos.

A configuração mais apimentada também ficou mais baixa: 1,5 cm. Tudo para melhorar a aerodinâmica. Além disso, o modelo também ganhou suspensões independentes na traseira e freios de alta performance, com discos e pinças maiores.

Como era de se esperar, o modelo possui detalhes de design exclusivos. Entre os destaques, o para-choque com acabamentos em preto, a grade dianteira que traz um filete vermelho e as logos em alusão à versão GLI. Há, ainda, um sistema de escapamento duplo que reforça a pegada esportiva.

No interior, a versão apimentada do sedã inovou ao trazer o volante similar ao do Golf GTI. Premium, a peça tem acabamentos em couro, costuras vermelhas e partes em alumínio escovado. As pedaleiras são metálicas. O painel de instrumentos digital e a central multimídia com tela de oito polegadas deixam o sedã da Volkswagen ainda mais bem acabado.

Os preços da versão topo do Jetta ainda não foram revelados pela marca. Por aqui, espera-se que o modelo fique abaixo dos R$ 150 mil, pouco acima da faixa do Golf GTI.