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Na mira de explosivos

Barak Obama, Hilary Clinton e líderes são alvo de bombas enviadas pelos correios

Obama, Hillary Clinton, Debbie Schultz e John Brennan foram alvos
Obama, Hillary Clinton, Debbie Schultz e John Brennan foram alvos -

O ex-presidente Barack Obama, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton e a redação do canal CNN em Nova York receberam ontem pacotes suspeitos de conter explosivos, assim como o governador de Nova York Andrew Cuomo e a deputada democrata Debbie Wasserman Schultz, da Flórida. O Serviço Secreto dos Estados Unidos interceptou os pacotes enviados às residências de Barak Obama e Hillary Clinton e disse que eles não chegaram a correr perigo.

O pacote na CNN estava endereçado a John Brennan, ex-diretor da CIA que aparece com regularidade no canal.

O governador Cuomo teve um pacote enviado para seu gabinete e disse que outros poderiam surgir. Pouco depois, a polícia da Flórida investigava um pacote suspeito perto do escritório da deputada Debbie Wasserman Schultz. O gabinete em San Diego da senadora democrata Kamala Harris foi evacuado por causa de caixas suspeitas, mas a polícia descobriu ser alarme falso.

O presidente Donald Trump disse que "atos de violência política não têm lugar nos Estados Unidos" e afirmou que começou uma "grande investigação federal" para levar à Justiça os responsáveis pelos "atos vis".

Hillary Clinton, derrotada por Trump na eleição de 2016, disse que os Estados Unidos vivem "um momento difícil" e que é preciso fazer de tudo para unir o país numa época de "profundas divisões".

Várias personalidades do Partido Republicano também denunciaram os ataques contra seus adversários democratas. O líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, condenou os atos de "terrorismo interno".