Nesta segunda-feira, sobreviventes do regime nazista alemão voltaram ao campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, para a cerimônia que marcou os 75 anos de libertação dos prisioneiros pelo exército soviético.
De acordo com a agência de notícias "Associated Press", os remanescentes da época costumam levar seus filhos, netos e até bisnetos para os acompanharem durante a data.
Trajados de lenços e gorros listrados em azul e branco - que simbolizam os uniformes usados pelos prisioneiros do campo -, eles atravessaram o célebre portal de ferro que traz a mensagem "Arbeit macht frei" ("O trabalho liberta", em tradução livre da língua alemã para o português).
O presidente da Polônia, Andrzej Duda, acompanhou o grupo que marcou presença na caminhada. Eles depositaram coroas de flores perto do "muro da morte". Com mais de um milhão de mortes, o local representa um dos maiores símbolos do genocídio praticado ao longo da Segunda Guerra Mundial.
Eram aguardados mais de 200 sobreviventes na cerimônia. Muitos desses ex-prisioneiros são judeus oriundos de diversos países, como Israel, Estados Unidos, Austrália, Peru, Rússia, Eslovênia, entre outros.