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Coronavírus: Polícia de Paris requisita armazém de mercado central para guardar caixões

Chefe da polícia, Didier Lallement, explicou que as autoridades precisavam de um local grande o suficiente para atender às "necessidades atuais e futuras", pois a pressão sobre as casas funerárias "provavelmente persistirá por várias semanas"

Chefe da polícia de Paris, Didier Lallement
Chefe da polícia de Paris, Didier Lallement -
O departamento de polícia de Paris informou nesta quinta-feira que confiscou um dos armazéns do mercado central de alimentos frescos para depositar um número crescente de caixões de vítimas do coronavírus devido à falta de espaço nas casas funerárias.
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O chefe da polícia, Didier Lallement, explicou que as autoridades precisavam de um local grande o suficiente para atender às "necessidades atuais e futuras", pois a pressão sobre as casas funerárias "provavelmente persistirá por várias semanas".

Duas salas de visitas serão montadas nessa área para que as famílias se reúnam antes que os caixões sejam levados aos cemitérios ou crematórios.

Os primeiros caixões começarão a chegar na sexta-feira ao mercado localizado ao sul da capital, e as famílias poderão visitar o local a partir de segunda-feira, disse Lallement em comunicado.

Cerca de um terço das mais de 4.000 mortes por coronavírus registradas na França ocorreram na região de Paris.

Nesta semana, as autoridades começaram a evacuar pacientes de unidades de terapia intensiva na região de Paris para áreas menos afetadas pelo surto.
As autoridades registraram 4.032 mortes até o momento. No total, 24.639 pessoas estão hospitalizadas na França, um aumento de 1.882 em relação ao dia anterior.

Mais de 6.000 pessoas estão em unidades de terapia intensiva.

Esses números, no entanto, não dizem respeito a casas de repouso, onde a pandemia teve um grande impacto.