Na Coreia do Sul, um aplicativo criado para rastrear casos do novo coronavírus acabou expondo casais que estavam traindo seus parceiros. A revelação aconteceu através do documentário "The Country That Beat The Virus: Whats Can Britain Learn?", do canal britânico Channel 4. A produção registrou como o país conseguiu limitar a propagação do coronavírus em fevereiro.
O documentário revelou como o governo sul coreano controlou o vírus, que matou 250 pessoas no país, foram cerca de 3 mil testes pod dia e um aplicativo de rastreamento foi desenvolvido para rastrear a localização das pessoas para que as autoridades pudessem alertar aqueles com quem eles tiveram contato.
O monitoramento era intenso, chegando a verificar o GPS nos telefones das pessoas, cartões de crédito para verificar onde comeram e monitorar seus movimentos. "Começou a sondar a vida privada dos pacientes de maneira extraordinária", revelou o jornalista Krishnan Guru-Murthy.
"Se as imagens mostram que o paciente chegou às 14h e saiu às 15h, eles [o governo] precisam localizar com quem estiveram em contato durante esse período", explicou um dos principais cientistas do país no filme.
"O alerta dizia: homem, 58 anos, era banqueiro, passou nesta área, visitou este hotel entre esses horários e depois foi ao cinema mais tarde", disse uma pessoa sobre a extensão do rastreamento. "Algumas pessoas ligam os pontos pensando, espere um minuto, conheço alguém de 58 anos, que mora nesta área, que é banqueiro. Tiveram casos em que as pessoas estavam em lugares em que não deveriam estar, como hotéis e motéis. Houve alguns casos em que descobriu-se alguém traindo outra pessoa", completou.
Quando perguntado a um coreano como se sentia sobre as medidas extremas, ele disse: "Os coreanos priorizam sua segurança mais do que sua privacidade".
O documentário revelou como o governo sul coreano controlou o vírus, que matou 250 pessoas no país, foram cerca de 3 mil testes pod dia e um aplicativo de rastreamento foi desenvolvido para rastrear a localização das pessoas para que as autoridades pudessem alertar aqueles com quem eles tiveram contato.
O monitoramento era intenso, chegando a verificar o GPS nos telefones das pessoas, cartões de crédito para verificar onde comeram e monitorar seus movimentos. "Começou a sondar a vida privada dos pacientes de maneira extraordinária", revelou o jornalista Krishnan Guru-Murthy.
"Se as imagens mostram que o paciente chegou às 14h e saiu às 15h, eles [o governo] precisam localizar com quem estiveram em contato durante esse período", explicou um dos principais cientistas do país no filme.
"O alerta dizia: homem, 58 anos, era banqueiro, passou nesta área, visitou este hotel entre esses horários e depois foi ao cinema mais tarde", disse uma pessoa sobre a extensão do rastreamento. "Algumas pessoas ligam os pontos pensando, espere um minuto, conheço alguém de 58 anos, que mora nesta área, que é banqueiro. Tiveram casos em que as pessoas estavam em lugares em que não deveriam estar, como hotéis e motéis. Houve alguns casos em que descobriu-se alguém traindo outra pessoa", completou.
Quando perguntado a um coreano como se sentia sobre as medidas extremas, ele disse: "Os coreanos priorizam sua segurança mais do que sua privacidade".