A editora de um portal de notícias russo independente morreu nesta sexta-feira (2) ao incendiar o próprio corpo após uma operação da polícia que fazia parte de uma investigação sobre um grupo de oposição, segundo informações de seu site.
O site de notícias Koza.Press, da cidade industrial de Nizhny Novgorod, relatou que sua editora-chefe, Irina Slavina, havia "ateado fogo em si mesma em frente à sede da polícia".
Os investigadores da cidade posteriormente confirmaram sua morte em nota, na qual afirmam que o corpo foi encontrado com "indícios de queimaduras térmicas" e adicionam que não havia "nenhum motivo" para associar sua morte à operação policial, pois ela foi apenas uma testemunha na investigação.
Horas antes do ocorrido, a jornalista havia escrito no Facebook: "Peço que culpe a Federação Russa por minha morte". Um vídeo postado na internet supostamente mostra ela se incendiando em um banco.
Slavina escreveu nas redes sociais na quinta-feira que a polícia e guardas federais invadiram seu apartamento pela manhã, em busca de evidências que a ligassem ao Open Russia, um movimento de oposição.
O site de notícias Koza.Press, da cidade industrial de Nizhny Novgorod, relatou que sua editora-chefe, Irina Slavina, havia "ateado fogo em si mesma em frente à sede da polícia".
Os investigadores da cidade posteriormente confirmaram sua morte em nota, na qual afirmam que o corpo foi encontrado com "indícios de queimaduras térmicas" e adicionam que não havia "nenhum motivo" para associar sua morte à operação policial, pois ela foi apenas uma testemunha na investigação.
Horas antes do ocorrido, a jornalista havia escrito no Facebook: "Peço que culpe a Federação Russa por minha morte". Um vídeo postado na internet supostamente mostra ela se incendiando em um banco.
Slavina escreveu nas redes sociais na quinta-feira que a polícia e guardas federais invadiram seu apartamento pela manhã, em busca de evidências que a ligassem ao Open Russia, um movimento de oposição.
O portal de Slavina realizava investigações e cobria a oposição ao presidente Vladimir Putin, disseram amigos e apoiadores na sexta-feira, algo incomum no jornalismo regional, que atuam sob pressão das autoridades locais.
"Ela sucumbiu aos ferimentos", relatou seu site, que acrescentou a confirmação de seu marido.
Após sua morte, surgiram mensagens de homenagem, especialmente de jornalistas e ativistas, como o defensor dos direitos humanos Pavel Shikov. Ele escreveu no Telegram que trabalhou com Slavina em duas ocasiões, quando ela foi acusada de desrespeitar as autoridades e de publicar notícias falsas.
"Ela sucumbiu aos ferimentos", relatou seu site, que acrescentou a confirmação de seu marido.
Após sua morte, surgiram mensagens de homenagem, especialmente de jornalistas e ativistas, como o defensor dos direitos humanos Pavel Shikov. Ele escreveu no Telegram que trabalhou com Slavina em duas ocasiões, quando ela foi acusada de desrespeitar as autoridades e de publicar notícias falsas.