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Opas vê queda em número de casos e mortes por covid-19 na América do Sul

Segundo a entidade, as exceções do continente nessa tendência atualmente são Bolívia e Venezuela

Walensky ressaltou que a "subvariante" não foi encontrada em surtos de covid-19
Walensky ressaltou que a "subvariante" não foi encontrada em surtos de covid-19 -
Diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa F. Etienne afirmou nesta quarta-feira, 20, que a maioria dos países na América do Sul registra uma redução nos casos e mortes por covid-19. As exceções nessa tendência atualmente são Bolívia e Venezuela, disse, durante entrevista coletiva da instituição.
Etienne afirmou que, na última semana, houve quase 817 mil casos do vírus nas Américas, com pouco mais de 18 mil mortes. Ela notou ainda que, na América do Norte, há um recuo nos casos de covid-19, mas ocorreu um aumento nas mortes pela doença no México. De qualquer modo, a Opas considera que o quadro na pandemia melhora em solo mexicano, com tendência positiva nos casos. A organização pediu que sejam mantidas as medidas para controlar as transmissões do vírus.
O diretor-assistente da Opas, Jarbas Barbosa afirmou que a entidade defende que os países não utilizem marcas de vacina contra a covid-19 como critério para receber ou não visitantes. Segundo ele, a Opas defende que sejam aceitos todos os imunizantes que já receberam o aval para uso emergencial pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Barbosa notou, porém, que essa é uma decisão soberana de cada nação. Ele também comentou que as doses de reforço devem ser aplicadas em pessoas com problemas de imunidade, incluindo alguns grupos de mais idosos. A autoridade da Opas disse que está bem estabelecido que pode ser utilizada para esse reforço uma vacina de outra marca, caso não esteja disponível uma do mesmo fabricante da dose anterior ou das doses anteriores.
A Opas destacou ainda, durante a coletiva, que 41% da população na América Latina e no Caribe já foi completamente vacinada, mas destacou a desigualdade entre os países no acesso aos imunizantes. A entidade alertou que deve continuar a haver novos casos da doença na região. De qualquer modo, enfatizou que as vacinas contra a covid-19 "são muito seguras" e altamente eficazes em evitar doenças graves e mortes pela doença, podendo impedir a maioria das infecções.