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Justiça manda prender 17 por fraude em vestibular

Documentos falsos foram usados por fraudadores para fazer prova no lugar de inscritos

Campus da Fema, em Assis (SP)
Campus da Fema, em Assis (SP) -

SÃO PAULO - Promotores de Justiça de Assis, no interior de São Paulo, e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com agentes e delegados da Polícia Civil, deflagraram nesta sexta-feira, 12, a Operação Asclépio, com o objetivo de combater fraudes no vestibular de 2017 para o curso de Medicina da Fundação Educacional do Município de Assis (Fema)

A investigação revela que "pessoas com maior capacidade intelectual usavam documentos falsos para se passarem pelos candidatos efetivamente inscritos, realizando as provas no lugar destes".

Segundo a Promotoria, foram identificados "os alunos e os responsáveis pela ação fraudulenta, desvendando a existência de possível organização criminosa com atuação mais ampla, fora da comarca de Assis".

Os promotores destacam que os integrantes do grupo supostamente se dedicam a fraudar processos de transferência de alunos de uma faculdade para outra, sempre no curso de medicina.

Ainda segundo a investigação, o esquema não conta com a participação de pessoas ligadas à Fema.

Dezessete pessoas foram identificadas e tiveram suas prisões temporárias decretadas pela Justiça. Foram expedidos e cumpridos vários mandados de busca e apreensão, visando à coleta de provas A Justiça decretou o sequestro de bens das pessoas ligadas à organização criminosa.

A Operação Asclépio mobilizou 39 viaturas do Grupo Especial de Reação, Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos e do Grupo de Operações Especiais da capital, além de viaturas do interior

A força-tarefa é composta por promotores de Justiça da capital, Assis, Fernandópolis e São José do Rio Preto; e 22 delegados da Polícia Civil de Assis, Presidente Prudente e Dracena.

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