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Justiça expulsa oficial da PM condenado a 36 anos pela execução da juíza Patrícia Acioli

A decisão dos desembargadores da 4ª Câmara Criminal foi por unanimidade

Juíza Patrícia Acioli
Juíza Patrícia Acioli -

Os desembargadores da 4ª Câmara Criminal decidiram, por unanimidade, excluir dos quadros da Polícia Militar o  tenente-coronel  Cláudio Luiz Silva de Oliveira condenado a 36 anos pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros na porta de casa em Niterói, em 2011. Mesmo preso há sete anos e sete meses, o oficial continua recebendo o salário de R$ 21.420,01. 

Ex-comandante do 7º Batalhão (São Gonçalo), Cláudio foi acusado de ser o mandante do crime. A juíza, à época,  era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e atuava em processos no quais apuravam o envolvimento de PMs em execuções. Além do oficial, mais dez policiais foram condenados. Nove foram expulsos da corporação. 

O advogado de Cláudio, Robson Gomes Barcellos afirmou que irá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. "Não há nenhuma condenação contra o Claúdio com trânsito em julgado, ou seja, sem direito a recurso", explicou.  Em nota, a PM informou que "A Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que aguarda a decisão do Tribunal de Justiça para remetê -la ao Governador do Estado, a quem cabe a decisão final".