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PMs envolvidos no assassinato da menina Agatha vão prestar depoimento nesta segunda

Kombi onde a criança foi atingida passou por perícia na Delegacia de Homicídios da Capital

Marca de tiro na Kombi onde estava a pequena Agatha
Marca de tiro na Kombi onde estava a pequena Agatha -
A Polícia Civil deve ouvir, na manhã desta segunda-feira, os policiais militares envolvidos na ação que ocasionou a morte da pequena Agatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, na noite de sexta-feira, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. A Kombi onde a menina estava já está no pátio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, onde passou por perícia. O veículo tem apenas uma marca de tiro.

Os PMs, lotados na UPP Fazendinha, devem chegar para prestar depoimento na DHC por volta das 11h. As armas usadas por eles já foram encaminhadas para perícia, assim como o projétil retirado do corpo da criança.

A especializada já ouviu os familiares de Aghata e o motorista da Kombi. Ainda nesta semana, a polícia deve fazer uma reconstituição do assassinato da menina. O objetivo é esclarecer de onde partiu o tiro que a atingiu.
Neste domingo, parentes e amigos se despediram da menina. O enterro foi marcado por dor e comoção e aconteceu no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte.
Agatha morreu na madrugada de sábado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. A menina foi atingida por um tiro nas costas. Ela estava em uma kombi com a mãe. A família e moradores denunciam que policiais da UPP Fazendinha teriam atirado contra dois homens em uma moto, acertando a criança.
A criança, que morreu de forma precoce, tinha o sonho de se tornar bailarina. Ela era uma aluna nota dez na escola de balé que frequentava.