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Laudo mostra tiro de fuzil contra Ágatha, mas balística não identifica a arma

Documento foi apresentado nesta quarta na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)

Agatha Vitória, de 8 anos, foi baleada na sexta-feira (20) à noite, no Complexo do Alemão
Agatha Vitória, de 8 anos, foi baleada na sexta-feira (20) à noite, no Complexo do Alemão -
Rio de Janeiro - A perícia do fragmento de bala que atingiu e provocou a morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos, concluiu que o projétil "é adequado à arma de fogo tipo fuzil". No entanto, o exame de balística não conseguirá identificar de que arma partiu o disparo. O laudo foi apresentado nesta quarta-feira, na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso.
Os investigadores também receberam o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que apontou que Ágatha tinha uma perfuração nas costas e que teve como causa da morte "lacerações no fígado, rim direito e vasos do abdômen".
Desde a morte de Ágatha, a Polícia Civil já ouviu 20 testemunhas, incluindo os pais e dois tios da menina, 11 policiais militares - e não 12, como chegou a ser divulgado -, o motorista e o dono na Kombi que transportava a menina, além de outras três pessoas.

Ao todo, sete armas foram apreendidas com os policiais e foram ou serão encaminhadas à perícia. Nos depoimentos, eles alegam que somente três delas efetuaram disparos. A reconstituição do crime deve acontecer na próxima terça-feira, dia 1º de outubro.