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Família luta para provar inocência

Motoboy é acusado de matar PM no Méier

Daniel tem 28 anos e trabalha há oito como mototaxista
Daniel tem 28 anos e trabalha há oito como mototaxista -

Desde o dia 1º de junho, amigos e familiares de Daniel Nazareth de Amorim, de 28 anos, tentam provar a inocência do rapaz que, segundo relatos, trabalhava como mototaxista na comunidade Camarista Méier, na Zona Norte. Ele está preso, acusado de participar da morte de um policial militar, assassinado no dia 18 de setembro de 2018, na comunidade da Boca do Mato. 

Segundo o advogado do mototaxista, Sérgio Freitas, Daniel só tomou conhecimento sobre o mandado de prisão, expedido no dia 27 de maio, ao dar entrada em um documento de identidade, na última segunda-feira. Desde então um pedido de relaxamento de prisão foi negado.

Daniel tem quatro filhos — de 5, 3 e 2 anos, e outro de 3 meses — e trabalha há oito anos como mototaxista. Há dois ele ajuda o irmão, Rafael Amorim, na associação de moradores da comunidade. Daniel está no Presídio Tiago Teles, em São Gonçalo, desde quinta-feira.

"Os policiais da 3ª Companhia Destacada do Camarista Méier são os denunciantes dessa ação. Acusam ele do homicídio de um policial e isso não existe. O Daniel é trabalhador, é mototaxista aqui da comunidade. Não tem envolvimento algum", diz o advogado, que entrou com habeas corpus para que o mototaxista responda a acusação em liberdade.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) informou que o processo está tramitando na 2ª Vara Criminal da Capital. De acordo com as movimentações, no dia 2 de junho o Daniel teve o pedido de HC negado na 2ª instância.

Daniel tem 28 anos e trabalha há oito como mototaxista Reprodução/Internet
A família diz que Daniel não tem qualquer envolvimento com o crime Reprodução/Internet