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Psicóloga que teria sido morta pelo ex gravou vídeo dizendo que ele era 'presente de Deus'

Gravação foi feita para as eleições de 2010, quando Antônio Carlos da Silva Pires concorreu ao cargo de deputado estadual pelo PL

Roseneia e o então marido, em 2010
Roseneia e o então marido, em 2010 -
A psicóloga Roseneia Gomes Machado, de 61 anos, que teria sido morta pelo ex-marido, o médico Antônio Carlos da Silva Pires, 65, na última quinta-feira, em Campo Grande, já gravou um vídeo dizendo que ele era um "presente de Deus". Os dois foram encontrados mortos dentro de um carro estacionado no Campo Grande Office Mall, no bairro da Zona Oeste do Rio.
"Apresento meu marido, como um presente de Deus na minha vida, para ser hoje o candidato de Deus, nesse mundo, que está necessitando tanto de apoio político", a psicóloga elogiou, no vídeo que foi gravado durante as eleições de 2010, quando o marido concorreu a um cargo deputado estadual pelo Partido Liberal (PL); assista abaixo!
Na ocasião, Antônio Carlos recebeu apenas 3.020 votos e não se elegeu. O médico, que já foi diretor dos hospitais municipais Pedro II (Santa Cruz) e Albert Schweitzer (Realengo), disputou pelo menos outras duas eleições para o mesmo cargo. A mais recente delas foi em em 2018, pelo PROS, quando teve 1.321 votos. Em 2016, ele concorreu pelo PSC e teve 3.435 votos.

Galeria de Fotos

Médico concorreu a uma vaga de deputado estadual nas eleições de 2010 Reprodução / Internet
Roseneia e o então marido, em 2010 Reprodução / Youtube
Psicóloga e o médico foram casados por 30 anos Arquivo Pessoal
Roseneia tinha se separado do médico há pouco tempo Arquivo Pessoal
Roseneia tinha se separado do médico há pouco tempo Arquivo Pessoal
Rose e Antônio Arquivo Pessoal
O CRIME
De acordo com amigos, Antônio Carlos e Roseneia foram casados por 30 anos, mas se separam há dois meses. Ela teria pedido o divórcio após descobrir uma traição. Ele tentava uma reconciliação. 
No dia do crime, testemunhas disseram que o casal discutia dentro do carro e depois ouviram barulho de tiros. A suspeita é de que ele tenha atirado contra ela e se suicidado.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso. "A perícia foi realizada no local e testemunhas estão sendo ouvidas para auxiliar a esclarecer as circunstâncias do crime", a Polícia Civil se limitou a dizer, em nota.