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Dia Mundial da Sa�de

Lema deste ano � 'Sa�de universal para todas e todos - em todos os lugares'

A carta da OMS, de 1948, reconhece o acesso � sa�de como um direito fundamental de todo ser humano, sem qualquer tipo de discrimina��o
A carta da OMS, de 1948, reconhece o acesso � sa�de como um direito fundamental de todo ser humano, sem qualquer tipo de discrimina��o - Divulga��o

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) e a Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas) marcam, hoje, o Dia Mundial da Sa�de, que neste ano tem o lema "Sa�de para todas e todos - em todos os lugares". O objetivo � chamar a aten��o para a import�ncia da sa�de universal, o que significa garantir que todas as pessoas possam ter acesso aos servi�os de sa�de sem qualquer forma de preconceito e sem sofrerem dificuldades financeiras por isso.

A sa�de universal � entendida como a preven��o de doen�as, o tratamento, a reabilita��o e os cuidados paliativos que devem ser de qualidade, integrais, seguros, eficazes e acess�veis a todos. Desde 1948, a Carta da OMS reconhece que "o gozo do mais alto padr�o poss�vel de sa�de � um dos direitos fundamentais de todo ser humano, sem distin��o de ra�a, religi�o, cren�a pol�tica ou condi��o econ�mica e social".

Mas, 70 anos depois, pelo menos metade da popula��o mundial calculada em 7,6 bilh�es de pessoas , ainda n�o tem acesso aos servi�os b�sicos de sa�de. Esse fato contribui para manter milh�es de pessoas na pobreza, sem conseguir cuidar da sa�de.

Al�m das barreiras financeiras, outros obst�culos impedem ou dificultam o acesso da popula��o � sa�de, incluindo n�o ter postos de atendimento pr�ximos, falta de informa��es sobre a necessidade de procurar tratamento e discrimina��o de grupos populacionais.

O Dia Mundial da Sa�de � lembrado em 7 de abril por ser a data em que a OMS foi criada.

Am�ricas abaixo da m�dia

De acordo com a Opas, tr�s em cada 10 pessoas nas Am�ricas n�o cuidam da sa�de por motivos financeiros. E os pa�ses da regi�o investem, em m�dia, apenas 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB a riqueza de um pa�s) em sa�de, menos que os 6% recomendados pela organiza��o. Tamb�m na regi�o duas em cada 10 pessoas n�o buscam cuidados com a sa�de por causa de barreiras geogr�ficas s�o pessoas que vivem em �reas rurais e, por isso, enfrentam maior dificuldade de acesso e para receber orienta��es sobre preven��o de doen�as, tratamento e consultas m�dicas. Quanto � discrimina��o, ela ocorre, segundo a Opas, quando o provedor de servi�os parece impedir as pessoas de buscar cuidados com base em idade, sexo, orienta��o sexual, origem �tnica ou religi�o.

Menos gastos e mais idosos

Embora o Brasil tenha o maior sistema de sa�de universal, p�blico e gratuito o Sistema �nico de Sa�de (SUS) , oferecendo atendimento para mais de 100 milh�es de habitantes, os problemas s�o muitos e graves. Desde 2010, os gastos do governo com a sa�de vem diminuindo. Em 2010, o pa�s gastou 10,7% do or�amento p�blico com a sa�de. Cinco anos depois, o �ndice caiu para 9,1%. A m�dia mundial � de cerca de 15% do PIB (Produto Interno Bruto, que � a riqueza de um pa�s). E o problema se agrava quando se sabe que o Brasil lida com o aumento do n�mero de seus idosos, que requerem mais cuidados m�dicos, e enfrenta a necessidade de maior uso da tecnologia na sa�de, que encarece ainda mais o sistema.

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