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A FAVELA VENCEU

Após quatro anos vendendo roupa de porta em porta, empreendedora abre loja própria do Cantagalo

Silvania de Oliveira, cria do PPG, abriu uma loja de roupas em plena pandemia
Silvania de Oliveira, cria do PPG, abriu uma loja de roupas em plena pandemia -
O sonho de ter o próprio negócio e uma demissão, em 2016, fez com que Silvania de Oliveira, de 49 anos, se arriscasse no mundo da moda e começasse a vender roupas e acessórios, infantis e femininos, de porta em porta. Para conseguir seu objetivo, ela investiu toda a sua indenização em peças para revender.
"Meu trabalho estava me deixando estressada. Então, quando me demitiram, resolvi arriscar no meu próprio negócio, vendendo peças boas e com preço acessível. Eu escolho tudo pessoalmente. Achei preferível tentar do que ficar pensando se teria dado certo", lembra ela, que também passou a divulgar seu produtos no Facebook e chegou a entregar peças até na Zona Oeste do Rio.
E tanto deu certo que, há uma semana, ela abriu uma loja - a ST Modas - no Cantagalo, comunidade onde ela foi criada. E, apesar de não morar mais lá, ela conta o motivo de ter escolhido voltar. "Sempre estava aqui e 80% das minhas clientes são daqui. Queria um espaço para as clientes conhecerem os produtos, para atendê-las", afirma Silvania.  
E quem pensa que os clientes on-line vão ficar na mão, está enganado. Silvania garante que em breve vai criar perfis no Facebook e no Instagram para a loja, além de continuar fazendo as entregas, mas em estações de metrô. Ela também sonha em fazer sucesso.
"O sucesso vai chegar conforme eu for crescendo. Quando fazermos com prazer, as coisas vão acontecendo. Quem sabe não teremos filiais por aí mais pra frente?", planeja.
Silvania de Oliveira, cria do PPG, abriu uma loja de roupas em plena pandemia KARINA FERNANDES
Silvania de Oliveira, cria do PPG, abriu uma loja de roupas em plena pandemia KARINA FERNANDES
Silvania de Oliveira, cria do PPG, abriu uma loja de roupas em plena pandemia KARINA FERNANDES

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