Os sonhos e a beleza estão por toda a parte. É com essa filosofia que a empresária Iris Albuquerque, de 29 anos, deu início ao projeto A Comunidade na Passarela, levando oportunidade para mais de 200 meninas de 4 à 17 anos, que sonham em se tornar modelo. A iniciativa começou tímida, há cinco anos, no Parque das Missões, em Duque de Caixas, e, hoje, chega ao Complexo da Penha, na Vila Cruzeiro.
"É um projeto totalmente gratuito, um curso que vai além da moda. Ensinamos desde a postura corporal, os passos na passarela, até a parte de maquiagem e cabelo. Já certificamos modelos, maquiadores, figurinistas", destaca Iris, que também é modelo e atriz.
Segundo a empreendedora, não há um esteriótipo de beleza para participar. A ideia é mostrar que qualquer mulher tem a oportunidade de brilhar, democratizando a beleza. "A criança só precisa gostar de moda. O nosso projeto tem diversa atividades, inclusive, aula de teatro. Por isso, a gente não faz classificação nenhuma de cor, idade. Pode ser gordinha, magrinha, alta, baixa. Enfim, no nosso projeto a criança e a adolescente pode ser o que ela quiser", destaca.
Um dos principais objetivos do Comunidade na Passarela é apresentar novas possibilidades para as jovens de comunidades, que por vezes, se encontram sem perspectiva de estudo e trabalho, ficando à mercê da violência.
"Dentro das favelas existem muitos artistas e pessoas com talentos variados. Só que acabam escondidos. O curso se torna uma vitrine para eles se descobrirem", afirma. "Quero mostrar que qualquer pessoa pode ser aquilo o que sempre sonhou".
'Elas podem ser o que quiserem'
A ideia de Iris é levar o Comunidade na Passarela para o maior número de favelas possível. Mas, para isso, é preciso ajuda e incentivo. Atriz e modelo, a empresária tirou de sua própria história o desejo de ajudar as novas gerações da periferia.
"Eu nasci no Complexo da Penha, e logo fui morar no Jardim Gramacho, na Baixada Fluminense. E mesmo morando dentro da comunidade eu fui atrás dos meus sonhos. O projeto veio do pensamento: se eu tive oportunidade, essas pessoas também podem ter", diz ela, que reflete a importância do curso sobre a mudança de perspectiva na vida das meninas.
"Quem mora na favela, tem o pensamento de que nunca vai sair dali, que não pode prosperar, então, eu quis mostrar para essas meninas que elas podem ser o que quiserem".
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