Desde que deixou de receber o auxílio emergencial, Iolanda da Conceição (foto), auxiliar de serviços gerais, tem passado por dificuldades para pagar as contas "O (auxílio) emergencial ajudava na alimentação e a fazer pagamentos. Agora, faz muita falta", conta a moradora de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense.
Iolanda faz parte das 68 milhões de pessoas que não recebem mais a ajuda. Criado para oferecer um suporte mínimo à população durante a pandemia, o auxílio chegou a pagar de R$ 600 a R$ 1.200, para mães solteiras, mas, em outubro, o valor caiu pela metade e, no mês passado, deixou de ser depositado.
Na quinta-feira, representantes da Coalizão Negra por Direito, uma aliança que reúne movimentos negros de todo país, se manifestaram para pedir a volta do auxílio. "Esse esforço vai na defesa da população negra, que é maior afetada pela crise", afirma Lúcia Xavier, membro da Coalizão e coordenadora da ONG Criola.