Iguaria típica dos Estados Unidos, o cachorro-quente se popularizou no Brasil e é até difícil encontrar alguém que não seja fã. Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, quem faz sucesso é Roberto Pavani, de 52 anos, que há 40 é autoridade no assunto. Mais conhecido na região como Russo, ele viu sua loja ganhar a fama repentina em 2014, quando a funkeira Ludmilla foi ao 'Domingão do Faustão' e citou o seu cachorro-quente.
"Só danço e canto. Costumo parar no cachorro-quente do Russo, em Caxias, e lá ferve! É o mais famoso, é do tamanho do meu braço", disse a cantora à época, quando questionada sobre como mantinha a sua boa forma. Russo tomou um enorme susto com a repercussão logo em seguida.
"Rapaz, foi um negócio de maluco. No mesmo dia apareceu um monte de gente querendo experimentar. Ela, que a conheço desde pequena quando morava aqui em Caxias, me fez um marketing gratuito danado. Foi mesmo muito legal", contou o comerciante, que começou com um carrinho de vendas e hoje tem uma loja próxima à rodoviária.
Natural do Espírito Santo, Russo lamenta a queda nas vendas por causa da pandemia do novo coronavírus e torce para que a situação melhore logo, principalmente por causa dos seus funcionários. Russo emprega os familiares e alguns moradores das comunidades próximas.
"Estamos fazendo de tudo para segurarmos o pessoal, né? A gente perdeu cerca de 40% da nossa receita, ainda está dando para levar, mas é complicado. Tenho funcionários que estão comigo há 29 anos. Vamos rezar para que essa pandemia acabe logo e todos possam se vacinar", pediu Russo.