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Filho de nordestinos, o baiano Adailton Moreira, de 57 anos, se orgulha da sua tradição afro-brasileira e da sua religião, o candomblé
Filho de nordestinos, o baiano Adailton Moreira, de 57 anos, se orgulha da sua tradição afro-brasileira e da sua religião, o candomblé -
Filho de nordestinos, o baiano Adailton Moreira, de 57 anos, se orgulha da sua tradição afro-brasileira e da sua religião, o candomblé. Com graduação em Ciências Sociais pela PUC e mestrado em Educação pela UERJ, ele não para de estudar e está fazendo o doutorado em Bioética pela UFRJ. No entanto, Adailton afirma: “O meu maior canudo é ser um homem negro de axé”.

Baba Adailton herdou de sua matriarca, a “Mãe Beata de Iemanjá”, a liderança da comunidade do Terreiro Ilé Omiojúàrò, no bairro de Miguel Couto, em Nova Iguaçu, e da militância de causas sociais, principalmente de assuntos que envolvam o movimento negro.

“Miguel Couto é onde está situado o Ilé Omiojúàrò, casa que sou atualmente o babalorixá e que desenvolvo meus trabalhos sociais. Além de ser templo religioso, é um local de luta pelos direitos”, conta.

Com cerca de 40 anos de atuação, o Terreiro Ilé Omiojúàrò já realizou ações de prevenção contra a pandemia do HIV/Aids na década de 80, de conscientização sobre os cuidados com o meio ambiente, de combate à violência doméstica e à LGBTfobia, antirracistas, promoção de cultura e, mais recentemente, de combate à fome.
Por Marcos Furtado, jornalista e integrante do PerifaConnection

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