Desde a adolescência, sempre gostei de estar cercado de meus amigos e realizar atividades em conjunto, vivia em bando, como diziam meus pais. Esse jeito de ser é refletido em absolutamente tudo o que faço até hoje. Liderei e fiz parte de uma série de coletivos e grupos até criar o Instituto Enraizados, aos 20 anos, em 1999.
Esse espírito colaborativo está no DNA do Enraizados, que, desde o início do seu surgimento, priorizou desenvolver atividades pensadas por diferentes cabeças e realizadas por diversas mãos.
Costumo dizer que o projeto é resultado dos diversos atravessamentos que sofremos nas últimas duas décadas, foram muitas as pessoas que ajudaram a forjar o que somos hoje, pessoas diferentes e é por isso que valorizamos e respeitamos tanto a diversidade.
Hoje, 21 anos depois, apesar de sermos uma instituição legalmente constituída, mundialmente premiada e uma referência no hip-hop, continuamos com o mesmo procedimento do início, acolhendo quem chega, ensinando, aprendendo e criando, sempre juntos.
Além de rapper, sou pesquisador, doutorando em educação na Universidade Federal Fluminense, onde aprendi a reconhecer o Enraizados como um espaço de acolhimento e formação, por isso chamam nossa sede de Quilombo Enraizados.
Para representar essa diversidade que o Enraizados busca, gostaria de destacar a oitava edição do Festival Caleidoscópio, um festival colaborativo que inicia nesta segunda-feira e vai até o dia 5 de junho, onde participarão cerca de 40 artistas, sendo 86% de negros, 54% de mulheres e 21% de LGBTQIA. Certamente nos tornaremos maiores, melhores e ainda mais diversos.
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