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Renata do Papo Reto

Coluna Zé do Caroço

Renata do Papo Reto - Zé do Caroço - Coluna PerifaConnection
Renata do Papo Reto - Zé do Caroço - Coluna PerifaConnection -
Moradora do Complexo do Alemão há quase três décadas, Renata Trajano, mãe, avó e ativista comunitária, de 41 anos, é integrante do ‘Coletivo Papo Reto’. A iniciativa foi criada, em 2013, para apoiar famílias que ficaram desabrigadas por conta das chuvas na comunidade. Atualmente, o coletivo conta com comunicadores, ativistas e moradores na produção de vídeos informativos que visam garantir os direitos de quem vive na favela.

A história de Renata com o ativismo começou, em 1994, após o assassinato do irmão por criminosos em Nova Iguaçu. A partir dessa perda, ela começou a entender a importância da atuação dos movimentos sociais em territórios esquecidos pelo poder público. "Os direitos humanos foram essenciais para minha caminhada. Falar sobre este assunto aos moradores (da periferia) é fazer com que eles entendam que temos sim direitos e deveres", conta.

Neste contexto de pandemia, as atividades humanitárias de Renata por meio do ‘Coletivo Papo Reto’ têm como prioridades a segurança alimentar e a proteção da juventude. “Temos feito tanto! Estamos e seguimos na luta por vacina no braço e comida no prato", conta.
Outra emergência que ela tem encontrado é a valorização da diversidade da favela como um lugar que tem histórias que não se resumem à violência noticiada na grande mídia. Histórias como a da própria Renata Trajano, um símbolo de luta e de resistência periférica.
Por Fábia Souza, estudante de jornalismo e colaboradora do PerifaConnection

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