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Lídia do Projeto Efraim

Após uma doença, ela decidiu compartilhar seus conhecimentos

Lídia Rangel
Lídia Rangel -

"Você vai morrer ou querer viver?" Essa foi a pergunta feita pelo médico para Lídia Rangel quando ela foi diagnosticada com câncer no útero. Como, na época, sua filha Paula Rangel entregava cestas básicas a dependentes químicos, Lídia resolveu ocupar a mente participando ativamente das entregas.

Em 1999, ela oficializou e deu prosseguimento ao trabalho, que batizou de Projeto Efraim (uma referência bíblica à frase "Deus me fez próspero na terra da minha aflição"). Nesse período, Lídia atendia os participantes na varanda de sua própria casa. Dividindo seu tempo com o trabalho em um colégio, a coordenadora escolar arrecadava materiais didáticos e lanche para distribuir entre as crianças que apareciam no projeto.

"Tudo foi com a ajuda do nosso trabalho e amigos em uma corrente solidária", conta. Após cerca de 22 anos, ela assegura que as doações continuam sendo fundamentais para que as ações atendam pessoas que aparecem buscando ajuda. Atualmente Lídia está curada do câncer e o projeto, que atende a 100 crianças, conta com brinquedoteca, sala e pátio bem equipados e oferece aulas de capoeira, karatê, balé e contação de histórias. Para saber mais e como ajudar, acesse o site do Projeto Efraim: www.projetoefraim.com.br.

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