Ser jogador de futebol é o sonho de muitos garotos nascidos em comunidade. Athirson Mazolli e Oliveira realizou esse sonho e foi além. Cria do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, o ex-lateral, que também morou no pé do Morro do Fallet-Fogueteiro durante boa parte da adolescência, marcou época vestindo a camisa do Flamengo, seu clube do coração.
Com uma carreira de sucesso, ele passou também por outros grandes clubes do Brasil, como Cruzeiro, Portuguesa e Santos, além dos europeus Juventus (ITA), e o Bayer Leverkusen (ALE), tendo vestido até a camisa da seleção brasileira. Hoje, aos 44 anos, Athirson relembrou alguns momentos marcantes de sua trajetória, ressaltando com orgulho o fato de não ter saído de nenhum clube com qualquer tipo de problema, citando também a sua identificação com o Mais Querido, onde chegou aos oito anos de idade.
"Fui bem recebido e profissionalmente fui muito bem em todos eles. Só que devido a quantidade de jogos e anos que permaneci, tenho uma identificação grande com o Mengão, tanto que na rua as pessoas falam 'O Athirson do Flamengo'", contou ele, que vestiu a camisa do time da Gávea em 253 partidas.
Com diversos títulos no currículo, o ex-camisa 6 elegeu o momento mais especial de sua carreira.
"Cada título foi marcante, cada um por sua particularidade. Mas com certeza o mais especial foi o do Carioca de 2000, pois eu pude fazer um gol na final contra o Vasco", disse ele, relembrando a primeira partidas das finais do torneio conquistado pelo Flamengo, em cima da forte equipe cruzmaltina, que tinha nomes como Mauro Galvão, Felipe, Pedrinho, Romário e Edmundo.
Nem só de glórias é que se vive. Por isso, Athirson lembrou também da derrota mais dolorida da carreira, que pra ele foi o jogo de volta da final da Copa do Brasil de 2004, contra o Santo André. Na ocasião, após um empate em 2 a 2 em São Paulo, com ele marcando um dos gols, o Flamengo perdeu o jogo de volta por 2 a 0, no Maracanã, diante de quase 72 mil pessoas, que viram o Ramalhão surpreender e levar o caneco.
"Aquela derrota foi difícil para nós, mas são em momentos como este que a gente tem a oportunidade de crescer como ser humano e como profissinal", disse ele.
Mesmo sendo um cara realizado, Athirson confessou que não conseguiu atingir um dos seus grandes objetivos como jogador.
"Eu queria muito ter jogado uma Copa do Mundo", falou.
Depois de se aposentar, Athirson chegou a atuar como treinador, comandando times como o São Cristóvão, Flamengo-PI e Goytacaz. Atuando hoje como comentarista, ele confessou que tem vontade de um dia voltador a treinar alguma equipe.
"Hoje estou entrando em um grande desafio como comentarista na Record TV, mas tenho o sonho sim de voltar a ser treinador".
Sobre a nova oportunidade como comentarista, Athirson, que participará das transmissões do próximo Campeonato Carioca, aproveitou para dar a sua opinião sobre quem chega como favorito para a competição.
"Na verdade estou muito animado e empolgado. Creio que Flamengo e Fluminense largam na frente, pois estão montando um elenco forte".
Envolvido em causas sociais desde a época em que era atleta, Athirson, que disse ter "aprendido muita coisa" nos tempos em que morou em comunidades, continua buscando fazer o bem. Com isso em mente, ele resolveu criar um projeto para dar oportunidade para crianças carentes jogarem futebol.
"Poder ajudar crianças, tendo o futebol como instrumento, é uma satisfação imensa. O A6 Performance tem aproximadamente 2 anos e os treinos acontecem em Deodoro, beneficiando cerca de 60 crianças e jovens".
"Fui bem recebido e profissionalmente fui muito bem em todos eles. Só que devido a quantidade de jogos e anos que permaneci, tenho uma identificação grande com o Mengão, tanto que na rua as pessoas falam 'O Athirson do Flamengo'", contou ele, que vestiu a camisa do time da Gávea em 253 partidas.
"Cada título foi marcante, cada um por sua particularidade. Mas com certeza o mais especial foi o do Carioca de 2000, pois eu pude fazer um gol na final contra o Vasco", disse ele, relembrando a primeira partidas das finais do torneio conquistado pelo Flamengo, em cima da forte equipe cruzmaltina, que tinha nomes como Mauro Galvão, Felipe, Pedrinho, Romário e Edmundo.
Nem só de glórias é que se vive. Por isso, Athirson lembrou também da derrota mais dolorida da carreira, que pra ele foi o jogo de volta da final da Copa do Brasil de 2004, contra o Santo André. Na ocasião, após um empate em 2 a 2 em São Paulo, com ele marcando um dos gols, o Flamengo perdeu o jogo de volta por 2 a 0, no Maracanã, diante de quase 72 mil pessoas, que viram o Ramalhão surpreender e levar o caneco.
"Aquela derrota foi difícil para nós, mas são em momentos como este que a gente tem a oportunidade de crescer como ser humano e como profissinal", disse ele.
Mesmo sendo um cara realizado, Athirson confessou que não conseguiu atingir um dos seus grandes objetivos como jogador.
"Eu queria muito ter jogado uma Copa do Mundo", falou.
Depois de se aposentar, Athirson chegou a atuar como treinador, comandando times como o São Cristóvão, Flamengo-PI e Goytacaz. Atuando hoje como comentarista, ele confessou que tem vontade de um dia voltador a treinar alguma equipe.
"Hoje estou entrando em um grande desafio como comentarista na Record TV, mas tenho o sonho sim de voltar a ser treinador".
Sobre a nova oportunidade como comentarista, Athirson, que participará das transmissões do próximo Campeonato Carioca, aproveitou para dar a sua opinião sobre quem chega como favorito para a competição.
"Na verdade estou muito animado e empolgado. Creio que Flamengo e Fluminense largam na frente, pois estão montando um elenco forte".
Envolvido em causas sociais desde a época em que era atleta, Athirson, que disse ter "aprendido muita coisa" nos tempos em que morou em comunidades, continua buscando fazer o bem. Com isso em mente, ele resolveu criar um projeto para dar oportunidade para crianças carentes jogarem futebol.
"Poder ajudar crianças, tendo o futebol como instrumento, é uma satisfação imensa. O A6 Performance tem aproximadamente 2 anos e os treinos acontecem em Deodoro, beneficiando cerca de 60 crianças e jovens".
"Eu sempre achei que tinha a obrigação de ajudar as pessoas, como uma forma de agradecimento a Deus pelas oportunidades e bençãos que Ele colocou em minha vida. Mas eu sempre fiz questão de não divulgar, pois o mais importante era mesmo ajudar. Em 2019 o jogo solidário tomou uma grande proporção e pudemos doar quase 4 toneladas de alimento para instituições de Juiz de Fora", contou ele, que dessa vez doará os alimentos arrecadados para a ONG Semente do Futuro, que fica em Bangu. Quem quiser, também poderá doar alguma quantia em dinheiro por um QR Code que será exibido durante a transmissão ao vivo da FLA TV.
"Quero agradecer imensamente meus amigos que estarão conosco nessa missão de ajudar a quem precisa", finalizou.